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Economia do Equador
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A economia do Equador é baseada na exportação de petróleo, banana, camarão, ouro, outros produtos agrícolas primários e transferências de dinheiro de emigrantes equatorianos empregados no exterior.[2] O Equador é um dos menores membros da OPEP[3] e produziu cerca de 531.300 barris por dia de petróleo em 2017.[4] É o maior exportador mundial de bananas ($ 3,38 bilhões em 2017) e um dos principais exportadores de camarão ($ 3,06 bilhões em 2017). As exportações de produtos não tradicionais, como flores de corte (US $ 846 milhões em 2017) e peixes enlatados (US $ 1,18 bilhão em 2017) cresceram nos últimos anos.[5]
Economia do Equador | |
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Refinaria de petróleo em Esmeraldas. | |
Moeda | Dólar americano |
Ano fiscal | Ano calendário |
Blocos comerciais | OMC, Unasur, ALADI, OPEP, ALBA, Comunidade Andina, Mercosul (associado) |
Estatísticas | |
Bolsa de valores | Bolsa de Valores de Quito e Bolsa de Valores de Guayaquil |
PIB | $200,188 bilhões (PPC, 2018) |
Variação do PIB | ![]() |
PIB per capita | $11,760 (PPC, 2018) |
PIB por setor | agricultura 6,4%, indústria 36,2%, comércio e serviços 57,5% (2012) |
Inflação (IPC) | −0,224% (2018) |
População abaixo da linha de pobreza |
21,5% (2018) |
Coeficiente de Gini | 0,447 (2012) |
Força de trabalho total | 7,6 milhões (2016) |
Força de trabalho por ocupação |
agricultura 27,6%, indústria 18,8%, comércio e serviços 53,6% (2010) |
Desemprego | 3,5% (2018) |
Principais indústrias | petróleo, processamento de alimentos, têxtil, produtos de madeira, produtos químicos |
Exterior | |
Exportações | $19,3 bilhões (2017) |
Produtos exportados | petróleo, bananas, flores, camarão, cacau, café, madeira, peixe |
Principais parceiros de exportação | Estados Unidos 37,8%, Panamá 9,9%, Peru 6,2%, Venezuela 5,2%, Chile 4,9%, Rússia 4,6% (2011) |
Importações | $19,3 bilhões (2017) |
Produtos importados | materiais industriais, combustíveis e lubrificantes, bens de consumo não duráveis |
Principais parceiros de importação | Estados Unidos 27,6%, República Popular da China 10,1%, Colômbia 9%, Panamá 4,6%, Peru 4,5%, Brasil 4,3%, Coreia do Sul 4,3% (2011) |
Dívida externa bruta | ![]() |
Finanças públicas | |
Receitas | $33,43 bilhões (2017) |
Despesas | $38,08 bilhões (2017) |
Fonte principal: [[1] The World Factbook] Salvo indicação contrária, os valores estão em US$ |
O Equador tem importantes reservas de petróleo que respondem por cerca de 40% das exportações do país e por 1/3 das receitas do governo há vários anos. Consequentemente, flutuações no preço desta commodity afetam significativamente a economia do país. No final da década de 1990 o país sofreu sua pior crise, quando desastres naturais que coincidiram com quedas no preço do barril de petróleo levaram o país ao colapso econômico.
A economia melhorou quando Gustavo Noboa, que assumiu a presidência do país em Janeiro de 2000, foi capaz de fazer passar reformas económicas substanciais e de melhorar as relações com as instituições financeiras internacionais. Noboa promoveu a substituição da moeda do país, o sucre, pelo dólar americano em março de 2000.
Em Fevereiro de 2003, o novo presidente eleito Lucio Gutiérrez encontrou um défice orçamental e uma grande dívida externa. Prometeu usar as receitas do petróleo e procurar mais ajuda junto do FMI.
No dia 15 de janeiro de 2007, posse do atual presidente Rafael Correa, foi convocado um referendo para mudanças constitucionais que podem afetar a economia do Equador e revisar o pagamento da dívida externa. O país tem estabelecido comércio com Estados no mundo todo, inclusive os de reconhecimento parcial como a Palestina.[6]
Entre 2007 e 2017, a pobreza diminuiu de 36,7% para 22,5% e o crescimento anual do PIB per capita foi de 1,5% (contra 0,6% nas duas décadas anteriores). Ao mesmo tempo, as desigualdades, medida pelo índice de Gini, diminuíram de 0,55 para 0,47.[7]