Divulgação científica
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Divulgação científica, também conhecida como divulgação da ciência e popularização da ciência, é a difusão do conhecimento científico para públicos não especializados. O termo popularização é mais utilizado que divulgação dentro da tradição de países anglo-saxônicos a partir da década de 1950. A divulgação científica é fundamental para o desenvolvimento da ciência, uma vez que ela é responsável pela circulação de ideias e divulgação de resultados de pesquisas para a população em geral. Desta forma potencializando o debate científico e instigando novos talentos para atividades de ciências.[1][2]
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Outras expressões com sentidos mais restritivos são também usadas, tais como: comunicação pública da ciência, vulgarização científica e jornalismo científico. Atualmente, a divulgação científica ocorre em praticamente todos os formatos e meios de comunicação: documentários de televisão, revistas de divulgação científica, artigos em periódicos, redes sociais, websites e blogs.[3] Existem, inclusive, canais de televisão dedicados exclusivamente à divulgação científica, tais como Discovery Channel e National Geographic Channel, evidenciando o grande interesse dos meios de comunicação por fazer da ciência um de seus temas centrais.
Apesar do volume de produções classificadas como DC, não há consenso entre os pesquisadores da área sobre a natureza dessa produção. A interpretação da DC como uma reelaboração discursiva está presente em diversos estudos ( Bueno, 1985 ; Authier-Revuz, 1999 ; Epstein, 2012 ) e ainda figura como uma das principais interpretações dessa prática. De acordo com essa interpretação, a DC é entendida como uma espécie de tradução ou simplificação discursiva, que tem origem em um discurso fonte (discurso da ciência) e é destinada à produção de uma linguagem familiar.[4]
Por outro lado, após 2000, desenvolveu-se a interpretação da DC como um gênero discursivo próprio, especialmente após o trabalho de Zamboni (1997 , 2001 ). De acordo com a autora, a DC possui estruturas composicionais, unidades temáticas e estilos próprios, havendo, portanto, a produção de uma nova forma discursiva.[4]