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Ditador perpétuo (em Latim, Dictator perpetuo), também conhecido como dictator in perpetuum[1] ou incorretamente como dictator perpetuus, foi o cargo ocupado por Júlio César de 26 de janeiro ou 15 de fevereiro do ano de 44 a.C. até sua morte em 15 de março do mesmo ano.[2] Ao abandonar as restrições de seu tempo, usualmente aplicada no caso da ditadura romana, César elevou sua ditadura para o campo monárquico.
Ao contrário da percepção popular, Júlio César não foi ditador por cinco anos. Ele ocupou o cargo por um curto período de 11 dias em 49 a.C. (realizando eleições como dictator comit, habend ou como dictator rei gerundae causa) e novamente nos anos de 48/47 a.C. Em 46 a.C., César foi eleito ditador pelos próximos dez anos. Em algum ponto entre janeiro e fevereiro de 44 a.C., ele foi nomeado dictator perpetuo, mas foi assassinado dentro de dois meses depois (nos Idos de Março).[3]
Dictator perpetuo é muitas vezes mal referido como "ditador para vida", o que ignora o fato de que o título não implicaria que César nunca poderia renunciá-lo. Weinstock argumenta que a ditadura perpétua era parte dos decretos do senado sobre as honras divinas de César, bem como sua apoteose planejada como Divus lulius ("o Divino Júlio"), um complexo de honra destinado a eternidade e divindade.[4]
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