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Taufik Jacob, mais conhecido como Dionísio Azevedo (Carmo do Rio Claro, 4 de abril de 1922 — São Paulo, 11 de dezembro de 1994) foi um ator e diretor brasileiro. Era viúvo da atriz Flora Geny.[1]
Dionísio Azevedo | |
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Dionísio (de barba) com Vida Alves e Homero Silva em cena de Quase no Céu (1948) | |
Nome completo | Taufik Jacob |
Outros nomes | Dionísio Azevedo |
Nascimento | 4 de abril de 1922 Conceição da Aparecida, MG |
Nacionalidade | Brasileiro |
Morte | 11 de dezembro de 1994 (72 anos) São Paulo, SP |
Causa da morte | Câncer no cérebro |
Ocupação | ator, diretor, produtor e roteirista |
Atividade | 1941—1994 |
Parentesco | Samir de Montemor (Primo) |
Cônjuge | Flora Geni (1950-1991) |
Filho(a)(s) | 2 |
Nascido no então distrito Conceição de Aparecida, pertencente a Carmo do Rio Claro, Dionísio começou sua carreira em 1941, na Rádio Record. Em 1950 atuou no teatro e logo depois na TV e cinema. No teatro, seu maior sucesso foi A Morte do Caixeiro Viajante, em 1962.
Na televisão foi um dos responsáveis pelas pioneiras experiências em teledramaturgia, participando ativamente do emblemático TV de Vanguarda. Foi sua a primeira adaptação de Guimarães Rosa, feita em 1953, na TV Tupi, A hora e a vez de Augusto Matraga. Além da adaptação, dirigiu e atuou naquele que foi um dos momentos mais importantes do início da televisão no Brasil.
No cinema, dirigiu a primeira versão de Chão Bruto (1958). Como ator participou de grandes produções, como O Sobrado (1956), O Pagador de Promessas (1962), Independência ou Morte (1972) — do qual também colaborou no roteiro —, Lampião, O Rei do Cangaço (1964), O Santo Milagroso (1966), O Caçador de Esmeraldas (1979), A Marvada Carne (1985) e a comédia Sedução (1974), de Fauzi Mansur.
Na televisão, dirigiu e atuou em várias telenovelas, como A Pequena Órfã (1968); As Pupilas do Senhor Reitor (1970) na TV Record; Meu Pedacinho de Chão (1971); O Astro (1977) — na qual interpretou Salomão Hayala, personagem cuja morte foi um dos maiores mistérios da trama e fator de grande audiência por muitos meses —; Pai Herói (1979); O Meu Pé de Laranja Lima (1980), onde viveu o seu Manoel, o Portuga; Os Imigrantes (1981), na TV Bandeirantes e Pão Pão, Beijo Beijo (1983), entre outras.
Foi casado por mais de 30 anos com a atriz Flora Geny, falecida em 1991, tiveram 2 filhos: o autor Dionísio Jacob e o já falecido Noel Jacob. Ele e Flora Geny trabalharam em vários filmes, novelas e peças de teatro.
Morreu vítima de um câncer, inicialmente diagnosticado no cérebro.[2][3]
Ano | Categoria | Indicação | Resultado |
---|---|---|---|
1952 | Melhor Produtor de TV | Dionísio Azevedo | Venceu |
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