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O califa era o líder do mundo muçulmano. O título vem da frase árabe que quer dizer "sucessor do Enviado de Alá". Foi adotado por sucessores do profeta Maomé depois de sua morte em 632. O primeiro califa, Abacar, era sogro de Maomé e ordenou as conquistas árabes da Pérsia, Iraque e Oriente Médio, que só seriam alcançadas nos dois seguintes califados. Abacar e seus três sucessores são conhecidos como os califas "perfeitos" ou "corretamente guiados" (Al-Rashidun).
Também conhecido como "bem guiados", estes primeiros califas foram "aceitos pelos muçulmanos sunitas como os quatro governantes piedosos e justos".[1][2]
Controvérsia islâmica: para os xiitas, só os descendentes de Ali deveriam exercer autoridade entre os muçulmanos; outros muçulmanos aceitam a dinastia dos omíadas de Damasco.
Os califas de Damasco foram:[1][3]
Este califado não é universalmente aceito e a sua autoridade de fato se resumia à Espanha e partes de Marrocos.[4][5] A partir da da guerra civil no califado de Hixeme II, diversos usurpadores hamúdidas se intercalaram como califas de Córdova entre os omíadas.
Esta lista não se refere aos domínios muçulmanos da Península Ibérica e de partes da África do Norte.[6][7]
No período final dos abássidas, os governantes passaram a utilizar outros títulos, como sultão.
Os abássidas do Cairo eram principalmente califas "cerimoniais" patrocinados pelo Sultanato Mameluco do Cairo.[8][9]
Os Fatímidas professavam a fé ismaelita, do ramo xiita do islã, e, portanto, não são reconhecidos pela maioria dos sunitas, mesmo que súditos em seus domínios ou em estados vizinhos.[10][11]
Não aceitos de forma ampla, os reais domínios da dinastia consistiam em partes da África do Norte e da Península Ibérica.[12][13] Por vezes era chamados de Miramolins de Marrocos (Pais dos Crentes).[14]
Originalmente secular, a dinastia conquistadora dos otomanos foi inicialmente apenas chamada de "sultão". Porém, rapidamente ela começou a acumular títulos dados pelos povos conquistados.[15][16]
O cargo de "califa" foi transferido para a Grande Assembleia Nacional da Turquia, que eliminou a função em 3 de março de 1924 em consonância com as políticas seculares que estavam sendo adotadas à época. O atual pretendente da casa real de Osman é Bayezid Osman.
Após a dissolução do cargo de "califa", a Grande Assembleia criou a "Presidência de Assuntos Religiosos" como a nova autoridade suprema para assuntos religiosos no país.
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