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Dimas Nogues Costa (Bagé, 20 de janeiro de 1926 — Porto Alegre, 11 de julho de 1997) foi um poeta, radialista e folclorista brasileiro.
Dimas Costa | |
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Nascimento | Dimas Nogues Costa 20 de janeiro de 1926 Bagé |
Morte | 11 de julho de 1997 Porto Alegre |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | escritor, compositor, ator de cinema, locutor, apresentador de televisão, poeta |
Foi apresentador de programas gauchescos no rádio e televisão. Por mais de 25 anos atuou na Rádio Cultura de Bagé. Desempenhou funções administrativas nas secretarias de cultura do município e do estado.[1] Trabalhou também por muitos anos em Porto Alegre. No Jornal do Dia redigiu e dirigiu a página regionalista junto com Adão Carrazoni.[2] Foi um dos pioneiros da difusão do nativismo pelo rádio. O programa Grande Rodeio Coringa na Rádio Farroupilha, o primeiro programa tradicionalista do rádio gaúcho, "campeoníssimo de audiência", projetou-o neste campo, junto com Paixão Cortes, Darcy Fagundes e Luiz Menezes.[3][4][5] Mais tarde trabalhou na Rádio Gaúcha, em Porto Alegre. Apresentou ainda os programas Festança na Querência (com Paixão Cortes), também de grande audiência;[6] Céu e Campo; Entardecer na Querência; Pelos Caminhos do Pago; Alma do Rio Grande (com Paixão Cortes).[7]
Segundo o professor da UFRGS Luiz Artur Ferraretto, Costa foi um dos principais nomes do rádio gaúcho entre as décadas de 1950 e 1970.[7] Sua atividade contribuiu para estimular a criação de outros programas e ampliar os espaços para o nativismo.[6][8][9]
Junto com Wilson Tubino e Cléber Mércio formou o grupo Ronda, para estudos da cultura gaúcha.[10] Colaborou com Paixão Cortes na compilação do Levantamento Discográfico Gaúcho na década de 1970, um trabalho pioneiro no gênero.[6] "Poeta de talento, jornalista e radialista, homem de letras e de rádio, vindo de Bagé, com larga vivência campeira, Dimas Costa conquistou, facilmente, um lugar ao sol entre os que, em nossa terra, se dedicam à poesia e à literatura gauchesca".[2]
Foi autor de várias canções gauchescas,[2] incluindo o conhecido Parabéns crioulo, em parceria com Eleu Salvador.[11] Como poeta, deixou cerca de 15 livros.[1] Foi sócio-fundador da Estância da Poesia Crioula, instituição criada em 1957 com o intuito de congregar poetas e prosadores gauchescos. Promoveu o primeiro curso para declamadores gauchescos em 1958.[11] Disse o radialista Wilson Tubino que "a vida dele inteira foi dedicada à poesia e aos programas de rádio. Além de ter sido um dos grandes nomes do cinema gaúcho. Tem muitos filmes, basicamente todos os do Teixeirinha, com a participação dele. [...] A obra dele basicamente se destinou aos jovens. Então quando a gente participa de festivais de poesia, em que jovens declamam, eu diria sem medo de errar, que 80 por cento recitam poemas do Dimas Costa".[10] Segundo a professora de Letras Fabrícia Falavigna, apesar de ser um dos poetas mais conhecidos dentro do movimento tradicionalista gaúcho, sua obra ainda é pouco estudada.[11] Ela continua:
Seus restos mortais estão sepultados no Cemitério Municipal da Cidade de Tapes - RS
Em 2009 o Parque do Gaúcho de Bagé foi batizado com seu nome.[1]
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