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Deir Almedina
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Deir Almedina (em árabe: دير المدينة; romaniz.: Deir el-Medina) é uma vila do Antigo Egito que serviu de residência de artesãos que trabalharam em tumbas do Vale dos Reis entre a XVIII e XX dinastias do Reino Novo (1550–1069 a.C.).[1] Seu nome antigo era Sete Maate ("O Lugar da Verdade") e os trabalhadores que viveram lá se chamavam Servos do Lugar da Verdade.[2] Na época cristã, o Templo de Hator foi convertido em igreja, da qual o nome árabe Deir Almedina ("Mosteiro da cidade") derivou.[3]
Deir Almedina Deir el-Medina | |
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Ruínas da vila | |
Localização atual | |
Coordenadas | 25° 43' N 32° 36' E |
País | ![]() |
Dados históricos | |
Fundação | Reino Novo |
Abandono | Reino Novo |
Na época em que a imprensa mundial estava se concentrando na descoberta de Howard Carter do Túmulo de Tutancâmon em 1922, uma equipe liderada por Bernard Bruyère começou a escavar o local.[4] Este trabalho resultou em um dos relatos mais bem documentados da vida comunitária no mundo antigo, que abrange quase quatrocentos anos. Não há um local comparável em que a organização, as interações sociais, as condições de vida e trabalho de uma comunidade possam ser estudadas com tanto detalhe.[5]
O site está situado na margem oeste do Nilo, do outro lado do rio da moderna Luxor.[6] A aldeia está disposta em um pequeno anfiteatro natural, a curta distância do Vale dos Reis ao norte, templos funerários a leste e sudeste, com o Vale das Rainhas a oeste.[7] A aldeia pode ter sido construída à parte da população em geral, a fim de preservar o sigilo devido a natureza sensível do trabalho realizado nas tumbas.[8]