Crise econômica no Sri Lanka de 2019-presente
crise econômica em curso no Sri Lanka / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A crise econômica no Sri Lanka é uma crise em andamento que começou em 2019 na ilha-Estado Sri Lanka.[1] É a pior crise econômica do país desde sua independência em 1948.[1] Levando o país à níveis sem precedentes de inflação, ao quase esgotamento de reservas em moedas estrangeiras, à falta de suprimentos médicos e o aumento do preço das mercadorias básicas.[2] A crise é atribuída à múltiplos fatores em composição como o corte de arrecadação de impostos, a prática de criação de moeda, uma política nacional de mudança para um modelo agricultural orgânico, os atentados de Páscoa no Sri Lanka e os impactos da pandemia de COVID-19 e da invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022. As dificuldades econômicas resultantes provocaram os protestos no Sri Lanka em 2022.
O Sri Lanka está fadado à não cumprir com o pagamento de suas dívidas estrangeiras, dado que o restante de sua reserva de US$ 1,9 bilhões em moedas estrangeiras não seria suficiente para pagar as obrigações da dívida estrangeira do país para 2022, que soma um montante de US$ 4 bilhões.[3] O pagamento de títulos públicos no valor de US$ 1 bilhão também tem como prazo julho de 2022. A revista Bloomberg reportou que o Sri Lanka tinha o total de US$ 8,6 bilhões em pagamentos para 2022, incluindo tanto débito local quanto internacional.[4][5] Em abril de 2022, o governo do Sri Lanka anunciou que não iria cumprir com suas dívidas, tornando-se o primeiro não-cumprimento da história do Sri Lanka desde sua independência em 1948 e o primeiro Estado da região à não cumprir com suas dívidas no século 21.[6][7]
Em junho de 2022, o primeiro-ministro Ranil Wickremesinghe disse no parlamento que a economia havia colapsado, deixando o país incapaz de pagar pelo essencial.[8]