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Couro fervido
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O couro fervido, muitas vezes chamado de cuir bouilli [francês: [kɥiʁ buji], era um material histórico comum na Idade Média e no início da Idade Moderna usado para várias finalidades. Era um couro tratado de modo que se tornasse resistente e rígido, além de ser capaz de manter a decoração moldada. Era o material usual para os robustos estojos de transporte feitos para peças importantes de metal, instrumentos como astrolábios, conjuntos pessoais de talheres, livros, canetas e afins.[1] Era usado em algumas armaduras, por ser muito mais barato e muito mais leve do que a armadura de placas, mas não podia proteger de um golpe direto de uma lâmina, nem de um tiro.[2][3][4][5]
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Os nomes alternativos são "couro moldado" e "couro endurecido". Durante a fabricação do material, ele se torna muito macio e pode ser pressionado em um molde para obter a forma e a decoração desejadas, o que a maioria dos exemplos remanescentes possuem. Peças como baús e cofres costumam ter um núcleo interno de madeira.[1][4]
Várias receitas para fazer couro fervido sobreviveram e não concordam entre si; provavelmente havia uma série de receitas, refletindo em parte os diferentes usos finais. O couro curtido com tanino vegetal é geralmente especificado. Os estudiosos debateram longamente o assunto e tentaram recriar o material histórico. Muitas fontes, mas não todas, concordam que o processo envolvia a imersão do couro em água, mas não a fervura propriamente dita.[1][3][4][5][6]