Conflito Moro
conflito separatista nas Filipinas desde 1969 / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Conflito Moro ou ainda chamado de Insurreição Islâmica nas Filipinas[32] é uma revolta em curso na ilha de Mindanao, nas Filipinas.
Conflito Moro | ||||
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Parte de Conflito civil nas Filipinas, Conflito em Bornéu do Norte, e Guerra ao Terror | ||||
Acima: soldados filipinos e americanos durante um exercício em conjunto. Abaixo: um combatente da Frente Moro de Libertação Islâmica. | ||||
Data | 29 de março de 1969 – 22 de fevereiro de 2019 | |||
Local | Filipinas (principalmente em Mindanao) | |||
Mudanças territoriais | Região Autónoma do Mindanau Muçulmano formada em 1 de agosto de 1989 | |||
Beligerantes | ||||
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Comandantes | ||||
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Forças | ||||
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Total de mortos: Acima de 120 000-150 000 soldados, policiais, autoridades governamentais, civis e insurgentes[31] |
Em 1969, tensões políticas e hostilidades abertas se desenvolveram entre o governo das Filipinas e os grupos rebeldes muçulmanos moro.[33] A insurgência dos moros foi desencadeada pelo massacre de Jabidah, no qual morreram 60 comandos dos filipinos muçulmanos em uma operação planejada para recuperar a parte oriental do estado malaio de Sabah. Em resposta, o professor da Universidade das Filipinas Nur Misuari criou a Frente Moro de Libertação Nacional (FMLN), um grupo armado rebelde empenhado em estabelecer um Mindanao independente. Ao longo dos anos, a FMLN se dividiria em vários grupos diferentes, incluindo a Frente Moro de Libertação Islâmica (FMLI), que pretende estabelecer um Estado islâmico dentro das Filipinas. A insurgência dos moros está enraizada em uma longa história de resistência do povo Bangsamoro contra o domínio estrangeiro, que remonta à anexação estadunidense das Filipinas em 1899. Desde então, a resistência moro tem persistido contra o governo filipino.
As estatísticas de vítimas do conflito variam; no entanto, as estimativas conservadoras do Uppsala Conflict Data Program indicam que pelo menos 6.015 pessoas foram mortas no conflito armado entre o governo das Filipinas e as facções Abu Sayyaf, Combatentes da Liberdade Islâmica Bangsamoro, FMLI e FMLN entre 1989 e 2012. [34]