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Concílio de Calcedónia
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O Concílio de Calcedónia (português europeu) ou Calcedônia (português brasileiro) foi um concílio ecuménico que se realizou de 8 de outubro a 1 de novembro de 451 em Calcedónia, uma cidade da Bitínia, na Ásia Menor, frente a Constantinopla. Foi o quarto dos primeiros sete concílios ecumênicos da história do cristianismo, sendo convocado pelo Imperador Marciano com finalidade de anular concílio regional de 449, conhecido como o II Concílio de Éfeso. Seu objetivo principal era afirmar a doutrina católica ortodoxa contra a heresia ensinada por Eutiques relativa ao monofisismo. O concílio também declarou a dualidade humana e divina de Jesus, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, além de abordar sobre questões de disciplina e sobre a jurisdição eclesiástica.[1]
Concílio de Calcedónia | |
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Data | 451 |
Aceite por | Católicos Romanos, Católicos Ortodoxos e Protestantes |
Concílio anterior | Primeiro Concílio de Éfeso |
Concílio seguinte | Segundo Concílio de Constantinopla |
Convocado por | Imperador Marciano |
Presidido por | Pascânio |
Afluência | 520 |
Tópicos de discussão | Monofisismo, Cristologia e decisões sobre o II Concilío de Éfeso, em 449 |
Documentos | Credo da Calcedônia e 28 cânons |
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O concílio de Calcedônia é numerado como sendo o quarto concílio ecumênico pela Igreja Católica, a Igreja Católica Ortodoxa e a maioria dos protestantes. No entanto, por não concordarem com a conduta e os procedimentos do Concílio Ecumênico, surgiu assim desse cisma as Igrejas ortodoxas orientais, conhecidas como: Igreja Ortodoxa Copta ou Egípcia, a Igreja Ortodoxa Síria, a Igreja Apostólica Armênia e a Igreja Ortodoxa da Etiópia.
Os seguidores do Concílio acreditam que sua mais importante conquista foi a definição do Credo calcedoniano, afirmando que Jesus é "perfeito tanto na divindade quanto na humanidade; esse mesmo é na verdade Deus e realmente homem".[2] Os julgamentos e definições do concílio divino marcaram um ponto de virada significativo nos debates cristológicos.[3]