Cláudia Raia
atriz e bailarina brasileira / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Maria Claudia Motta Raia (Campinas, 23 de dezembro de 1966) mais conhecida como Claudia Raia é uma atriz, cantora, bailarina, produtora teatral e apresentadora brasileira, reconhecida com o título de "rainha dos musicais" pela sua contribuição com o teatro nacional, sendo ainda vencedora recordista no Prêmio Bibi Ferreira.[2] Célebre por suas performances na televisão e no teatro musical desde o início da década de 1980, ela já ganhou inúmeros prêmios, incluindo dois Prêmios APCA, um Troféu Imprensa, um Prêmio Qualidade Brasil, além de recebido indicações para quatro Prêmios Extra.
Cláudia Raia | |
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Cláudia no programa Lady Night em 2018. | |
Nome completo | Maria Claudia Motta Raia |
Conhecido(a) por | Rainha dos Musicais[1] |
Nascimento | 23 de dezembro de 1966 (57 anos) Campinas, SP |
Nacionalidade | brasileira |
Estatura | 1,78m |
Cônjuge | Alexandre Frota (c. 1986–89) Edson Celulari (c. 1993–2010) Jarbas Homem de Mello (c. 2012) |
Filho(a)(s) | 3, incluindo Enzo Celulari |
Ocupação | |
Período de atividade | 1983–presente |
Prêmios | ver lista |
Religião | budismo |
Cláudia iniciou sua carreira artística como bailarina, dançando profissionalmente nos Estados Unidos e na Argentina, e estudou balé por quatro anos em Nova York. Começou no teatro musical em 1982 na versão brasileira da peça A Chorus Line.[3] No ano seguinte despontou na televisão com sua personagem no programa Viva o Gordo. Em seguida, recebeu convite para a novela do horário nobre da TV Globo Roque Santeiro, pela qual ganhou popularidade e venceu o Prêmio APCA e o Troféu Imprensa.[4] Em 1987 recebeu sua primeira personagem popular, a feirante Tancinha de Sassaricando.[5]
Raia alcançou sucesso por seus personagens extravagantes e cômicos, como a Adriana de Rainha da Sucata (1990), Maria Escandalosa de Deus nos Acuda (1992), Engraçadinha Pereira em Engraçadinha (1995) e nas esquetes do programa Não Fuja da Raia (1996). Em 1998 foi aclamada por sua atuação como a vilã perversa Ângela Vidal em Torre de Babel. Com uma performance em tom diferente do habitual, ela garantiu uma indicação ao Troféu Imprensa de Melhor Atriz e consagrou-se como uma das atrizes mais versáteis e presentes no cenário da teledramaturgia nacional.[6]
Cláudia atuou em mais de 30 produções na televisão, destacando-se ainda em As Filhas da Mãe como a transexual Ramona, O Beijo do Vampiro como a vampira Mina D'Montmartre, Belíssima como Safira e em Sete Pecados como a vilã Ágatha. Em 2008, ao lado de Patrícia Pillar, recebeu aclamação da crítica por sua performance dramática em A Favorita como Donatella.[7] Por seu desempenho, foi indicada aos principais prêmios da televisão, incluindo o Troféu Imprensa, Prêmio Qualidade Brasil, Prêmio Extra e Melhores do Ano de Melhor Atriz.