Cloroquina
composto químico / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Cloroquina é um medicamento usado no tratamento e profilaxia de malária em regiões onde a malária é susceptível ao seu efeito.[1] Em alguns tipos de malária, estirpes resistentes e casos complicados geralmente é necessário administrar outros medicamentos.[1] A cloroquina é ocasionalmente usada no tratamento de amebíase extraintestinal, artrite reumatoide e lúpus eritematoso.[1] É um medicamento de administração oral.[1]
Nome IUPAC (sistemática) | |
(RS)-N'-(7-chloroquinolin-4-yl)-N,N-diethyl-pentane-1,4-diamine | |
Identificadores | |
CAS | 54-05-7 |
ATC | P01BA01 |
PubChem | 2719 |
DrugBank | DB00608 |
Informação química | |
Fórmula molecular | C18H26ClN3 |
Massa molar | 319.872 g·mol−1 |
SMILES | Clc1cc2nccc(c2cc1)NC(C)CCCN(CC)CC |
Farmacocinética | |
Biodisponibilidade | 100% (oral) |
Metabolismo | hepático |
Meia-vida | 1–2 meses |
Excreção | Fígado |
Considerações terapêuticas | |
Administração | Oral |
DL50 | ? |
Em meados de 2020, a cloroquina e a derivada hidroxicloroquina foram testadas para o tratamento de infecções por Sars-CoV-2; os estudos comprovaram que estas drogas não são eficazes contra essa infecção.[2]
Os efeitos adversos mais comuns são problemas musculares, perda de apetite, diarreia e erupções cutâneas.[1] Entre outros afeitos adversos mais graves estão problemas com a visão, danos musculares, crises epilépticas e baixa concentração de células sanguíneas.[1] A administração durante a gravidez aparenta ser segura.[1][3] A cloroquina faz parte de uma classe de medicamentos denominada 4-aminoquinolinas.[1] O medicamento atua contra a forma assexual de malária no interior das hemácias.[1]
A cloroquina foi descoberta em 1934 pelo investigador da Bayer, Hans Andersag.[4][5] Faz parte da Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde, uma lista dos medicamentos mais eficazes, seguros e fundamentais num sistema de saúde.[6] Está disponível como medicamento genérico.[1]