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jornalista brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Cid de Queiroz Benjamin (Recife, 26 de outubro de 1948) é um jornalista e político brasileiro.
Cid Benjamin | |
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Nascimento | 26 de outubro de 1948 Recife |
Nacionalidade | Brasileiro |
Ocupação | Jornalista |
Nos anos 1960 e 1970, militou na luta armada, tendo sido dirigente do movimento estudantil em 1968 e integrante da resistência à ditadura militar, responsável pelo setor armado do Movimento Revolucionário Oito de Outubro (MR-8). Junto com o também jornalista Franklin Martins e outros, idealizou e participou do sequestro do embaixador estadunidense Charles Burke Elbrick, em 1969, atividade do MR-8 e da ALN (Ação Libertadora Nacional), que teria sido motivada pelo desejo de libertar Vladimir Palmeira.[1] Preso em abril de 1970, foi libertado dois meses depois em troca do embaixador alemão Ehrenfried von Holleben, sequestrado pela guerrilha.[2]
Depois preso, foi exilado e morou na Argélia, Chile, Cuba e Suécia. Ao retornar, com a anistia de 1979, trabalhou nos mais importantes jornais do país. Por dez anos no O Globo foi redator e subeditor de política. Recebeu, em 1996, o Prêmio Esso de Jornalismo por uma série de reportagens sobre a Guerrilha do Araguaia, publicadas em O Globo com Adriana Barsotti, Aziz Filho e Amaury Ribeiro Jr.[3] Depois, por dois anos, foi subeditor e editor de política no Jornal do Brasil.
Em 1980, participou da fundação do Partido dos Trabalhadores - PT, partido de que foi dirigente nacional e estadual, no Rio de Janeiro. Participou também da criação do Partido Socialismo e Liberdade - PSOL, tendo sido, por três anos, editor-chefe da revista "Socialismo e Liberdade", da Fundação Lauro Campos (hoje chamada Fundação Lauro Campos e Marielle Franco), daquele partido.[4]
Dentre outros trabalhos, foi assessor da Associação de Funcionários do BNDES - AFBNDES e do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro. Foi também secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro.
Foi Superintendente de Comunicação da OAB/RJ por seis anos, tendo ajudado a realizar e lançar a Campanha pela Memória e pela Verdade, em defesa da abertura dos arquivos da ditadura, e assessorado a Comissão da Verdade do Rio de Janeiro.[5]
Foi redator do Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro, do CPDOC. Foi professor das Faculdades Integradas Helio Alonso, no Rio de Janeiro, por 19 anos. Foi, também, vice-presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) de 2019 a 2022.[6]
Em 2024, produziu e apresentou a série "Tempos de Chumbo", sobre os 60 anos do Golpe Militar no Brasil, em 1964.[7]
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