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O cicloativismo é o ativismo político voltado ao uso da bicicleta como meio de transporte (ciclismo utilitário) nas cidades, reivindicando direitos dos ciclistas e sua segurança nas vias públicas, pressionando autoridades para garantirem tais direitos, surgiu no final da Década de 2000.[1][2].
O principal argumento em favor do uso das bicicletas trata da mobilidade urbana. Cicloativistas defendem o uso da bicicleta em detrimento do uso do transporte particular motorizado, diminuindo o espaço usado por cada pessoa para se locomover pela cidade, melhorando o fluxo do trânsito e a mobilidade na cidade[3]. Essa é uma visão compartilhada por diversos especialistas, como o arquiteto, urbanista e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo Alexandre Delijaicov[4] e a também urbanista e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo Raquel Rolnik[5][6].
Um dos argumentos pelo uso da bicicleta como meio de transporte refere-se ao fato da bicicleta ser um transporte limpo, não gerando poluentes, ao contrário de veículos movidos a combustão interna.[7]
Segundo Tom Goodefrooij, ex-presidente da ECF (European Cyclist's Federation), organizador do Velo Mondial 2000 Amsterdã, e participante da revolução da política de mobilidade da Holanda nos anos setenta e oitenta, "a existência de grupos organizados de ciclismo data do final do século XIX e inicio do século XX, com o CTC (Cycling Touring Club), no Reino Unido e a Dansk Cyclist Forbund, na Dinamarca, além da holandesa ANWB, que evoluiu como uma associação de motoristas, mas que foi criada como uma associação de ciclistas. Porém, o moderno cicloativismo, com um forte componente político, é na década de setenta que se fortaleceu."[8]
Cidades conhecidas por respeitarem direitos dos ciclistas, garantirem sua segurança e possuirem rede cicloviária extensa[9]:
No Brasil, apenas 1% da malha viária das capitais possui ciclovias[10]. Segue abaixo o ranking das cidades com maior malha cicloviária proporcionalmente à malha viária total[11]:
Em 4 de junho de 2014, Jilmar Tatto e Fernando Haddad (secretário dos transportes e prefeito da cidade de São Paulo, respectivamente) anunciaram a meta de criar, até o fim da gestão Haddad, mais 400 km de malha cicloviária na capital[12]. Até setembro de 2014, quase 80 km de novas ciclovias já haviam sido construídos[13][14][15][16].
Não é sem certa dose de polêmica[17] que essa expansão da malha cicloviária vem sendo feita, porém, segundo pesquisa do ibope, 88% dos cidadãos da capital paulista aprovam as ciclovias[18][19]. Além disso, um aumento expressivo no número de ciclistas vêm acompanhando a expansão das ciclovias na cidade[20][21].
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