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Centro Histórico de Salvador
bem tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia na cidade de Salvador / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Centro Histórico de Salvador (CHS), ou simplesmente Centro Histórico, é um bairro brasileiro localizado na cidade de Salvador, na Bahia.[1] Compreende a área do assentamento inicial da primeira capital do Brasil, com ruas e monumentos arquitetônicos do período colonial. Abrange áreas do Pelourinho, praça da Sé, Terreiro de Jesus, Largo do São Francisco e Santo Antônio Além do Carmo. A via principal de acesso é a tradicional Rua Chile, que inicia na Praça Castro Alves e termina na Praça da Sé.
![]() Vista aérea do Centro Histórico de Salvador | |
Tipo | Cultural |
Critérios | iv, vi |
Referência | 309 |
Região ♦ | Brasil |
País | ![]() |
Coordenadas | 12°58' S 38°30 W |
Histórico de inscrição | |
Inscrição | 1985 |
★ Nome usado na lista do Património Mundial ♦ Região segundo a classificação pela UNESCO |
Tem o maior conjunto arquitetônico do período colonial preservado na América Latina, sendo um local altamente turístico com museus, lojas, centros culturais, igrejas, apresentações musicais, variadas opções gastronômicas e de hospedagem e comércio de souvenirs em meio aos diversos casarões e sobrados coloniais.[2][3][4][5][6]
A região é extremamente rica em monumentos históricos que datam do século XVII até o início do século XX. Isso porque Salvador foi a primeira capital colonial do Brasil e a cidade é uma das mais antigas do Novo Mundo (fundada em 1549 por colonizadores portugueses). Foi também um dos primeiros mercados de escravos do continente, que chegaram para trabalhar nas plantações de açúcar e, posteriormente, para a extração de ouro nas Minas Gerais.[7]
Essa área mais antiga da cidade está entre a Cidade Baixa e a Cidade Alta de Salvador - interligadas pelo Elevador Lacerda. Na Cidade Alta, ruas, ladeiras e becos têm como ponto de origem a Praça Tomé de Sousa (mais conhecida como Praça Municipal) e são vias de acesso a Barroquinha, Avenida J.J. Seabra e Avenida Sete de Setembro. Na Cidade Baixa, a Praça Cairu (atual Praça Maria Felipa) integra-se ao setor bancário da cidade e à área portuária do Comércio, onde se situa o antigo prédio da Alfândega, no qual seria reinstalado o Mercado Modelo, após o incêndio de 1969.
Entre 1938 e 1945, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) promoveu o tombamento de vários monumentos como patrimônio nacional, o que não foi suficiente para impedir a sua degradação. Isso se acentuou principalmente depois de 1960, quando o local perdeu importância para as novas áreas de expansão urbana.[8] Somente em 1984 o IPHAN promoveu o tombamento de uma área extensa, de 80 hectares, necessária para que a UNESCO declarasse esse sítio Patrimônio Mundial, em 1985.[9][10] Desde então, o local passa por vários processos de restauração e revitalização, visando a preservação da área histórica da cidade.[11][12][13]