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O Centro Cultural Justiça Federal (CCJF), instituição ligada ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região, ocupa a antiga sede do Supremo Tribunal Federal. Sua construção teve início em 1905, como parte integrante do projeto de reformulação da cidade do Rio de Janeiro, então Capital Federal, na gestão do prefeito Pereira Passos. Destinado inicialmente a abrigar a Mitra Arquiepiscopal, o prédio foi adquirido para a instalação do Supremo e teve sua inauguração solene em 3 de abril de 1909. Projetado pelo arquiteto Adolpho Morales de Los Rios, o edifício é um dos mais importantes testemunhos da arquitetura eclética na cidade.
Centro Cultural Justiça Federal | |
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Informações gerais | |
Tipo | biblioteca |
Estilo dominante | eclético |
Arquiteto(a) | Adolpho Morales de Los Rios |
Início da construção | 1905 |
Inauguração | 3 de abril de 1909 |
Página oficial | Centro Cultural Justiça Federal |
Geografia | |
País | Brasil |
Cidade | Rio de Janeiro |
Coordenadas | 22° 54′ 38″ S, 43° 10′ 31″ O |
Localização em mapa dinâmico |
O STF ocupou o prédio até 1960, quando da transferência da Capital Federal para Brasília. Desde então, a edificação abrigou o Tribunal Superior Eleitoral e o Tribunal de Alçada e Varas da Justiça Federal de 1ª Instância. Após sete anos de obras de restauração, o prédio foi aberto ao público em 4 de abril de 2001, já como centro cultural.
Atualmente, o Centro Cultural Justiça Federal é um espaço reconhecido por incentivar e garantir o acesso da população às diversas formas de expressão cultural, abrigando exposições, peças teatrais, espetáculos de dança e de música, mostras de cinema, cursos, seminários, palestras, dentre outras. Além disso, a própria arquitetura do prédio é uma atração para os visitantes, com destaque para as portas monumentais da entrada, talhadas pelo português Manoel Ferreira Tunes, a escadaria de ferro e mármore de Carrara, as janelas retangulares que fazem lembrar o estilo gótico e as balaustradas do Renascimento francês e o vitral principal pintado por Rodolfo Amoedo.
O espaço, tombado provisoriamente em 2006 pelo Inepac, dispõe de 12 salas de exposição, teatro, biblioteca, cafeteria, sala de sessões e sala de leitura e o cinema, denominado Cine Cultural Justiça Federal. A antiga Sala de Sessões do Supremo Tribunal Federal mantém o mobiliário confeccionado em 1920, original de peroba e pau-roxo, além de elementos decorativos originais, como vitrais e pinturas murais.
O belo edifício foi projetado pelo arquiteto sevilhano Adolpho Morales de Los Rios[1] e foi inaugurado em 1909, seu estilo arquitetônico é eclético, em voga no período da construção e inauguração do prédio. Na fachada há elementos de classicismo francês.
As portas, muito detalhadas, foram talhadas pelo português Manoel Ferreira Tunes.[2][1] A escadaria possui mármore de Carrara e ferro trabalhado revela o em estilo Art Nouveau. As janelas retangulares fazem lembrar o estilo gótico e as balaustradas, o Renascimento francês, há vitrais e painéis pintados por Rodolfo Amoedo. O espaço dispõe de 14 salas de exposição, teatro, biblioteca, lojinha e cafeteria.. Foi tombado em 2006 pelo Inepac.[2]
A Sala de Sessões mantém o assoalho original de peroba e pau-roxo. Nas paredes laterais, há retratos pintados de juristas de vários períodos históricos. Possui vitrais confeccionados pela Casa Conrado, de São Paulo. No teto, há dois painéis pintados por Rodolfo Amoedo. O prédio foi tombado provisoriamente.
O CCJF também possui uma biblioteca, aberta ao público desde 2004, que funciona de terça à sexta, das 12h às 19h.
Em 16 de outubro de 2013, o edifício foi alvo de vandalismo durante protestos.[3]
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