Cemitério do Père-Lachaise
cemitério na cidade de Paris, França Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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O Cemitério do Père-Lachaise (em francês: Cimetière du Père-Lachaise) é o maior cemitério de Paris e um dos mais famosos do mundo.[1] Está situado no 20.º arrondissement de Paris.
País | |
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Localização | |
Área | |
Tipo |
Publico, não-denominacional |
Sepultamentos |
+1 milhão |
Entrada em serviço | |
Estatuto patrimonial |
Sítio natural classificado Inscrição MH (, ) Classe MH (, , , , ) |
Find a Grave | |
Coordenadas |
A sua origem remonta ao século XII, quando o terreno estava repleto de vinhas pertencentes à Igreja. No entanto, em 1430 um comerciante adquiriu as terras e construiu aqui uma residência pomposa, até que a propriedade passou para as mãos dos jesuítas no século XVII. O cemitério recebeu a sua denominação em homenagem a um dos sacerdotes católicos, François d'Aix de La Chaise (1624–1709), dito le Père La Chaise ("o padre La Chaise"), confessor do rei Luís XIV da França, sobre quem exerceu influência moderadora na luta contra o jansenismo.[2] Após a expulsão dos jesuítas, o terreno passou para as mãos da cidade graças a Napoleão Bonaparte, e assim foi construído o cemitério, inspirado no estilo dos jardins ingleses.
No início do século XIX, vários novos cemitérios substituíram as antigas necrópoles parisienses. Fora dos limites da cidade foram criados o cemitério de Montmartre ao norte, o cemitério do Père-Lachaise a leste, o Cemitério do Montparnasse no sul e o cemitério de Passy ao oeste (16º arrondissement).
A concepção do Père-Lachaise foi confiada ao arquiteto neoclássico Alexandre-Théodore Brongniart em 1803 e, desde a sua abertura, o cemitério conheceu cinco ampliações: em 1824, 1829, 1832, 1842 e 1850, passando de 17 hectares a 44 hectares.[3]
Em 21 de maio de 1804, o cemitério foi oficialmente aberto para uma primeira inumação; a de uma pequena menina de cinco anos, Adélaïde Paillard de Villeneuve.[4] Todavia, os parisienses não aceitavam de bom grado a necrópole, localizada distante do centro, numa zona pobre e de difícil acesso. Esta situação só mudaria quando para lá foram transferidas ossadas de importantes personalidades, apaziguando as críticas da elite parisiense.[3]
Ao sul do cemitério encontra-se o Muro dos Federados, contra o qual 147 dirigentes da Comuna de Paris foram fuzilados em 28 de maio de 1871.[5]
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