Loading AI tools
raça de cavalos originária do Sul brasileiro, advinda dos animais de sangue Andaluz. Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Cavalo Campeiro é uma raça de cavalos originária da região Sul do Brasil. Assim como o cavalo Crioulo, é também uma raça advinda dos animais de sangue Andaluz.[1]
Esta página ou seção foi marcada para revisão devido a incoerências ou dados de confiabilidade duvidosa. (Maio de 2017) |
Campeiro | |
---|---|
Nome em inglês | Campeiro Horse |
Origem | Brasil |
Temperamento | Dócil |
Pelagem | Castanho, baio e tordilho; exceto pampa, pintado e albino. |
Uso | Passeio, lida e esporte (disputas de laço) |
Influências | Andaluz e Bérbere |
Altura | Macho: 1,42m - 1,54m Fêmea: 1,40m - 1,52m |
O cavalo campeiro tem origem nas expedições espanholas, que por volta do século XVI passaram por terras Catarinenses e seguiram até Assunção no Paraguai, deixando alguns animais para utilização no serviço de abastecimento dos navios no porto em Santa Catarina. A origem do Cavalo Campeiro é atribuída à expedição do espanhol Alvar Nuñes (“Cabeça de Vaca”), que em março de 1541 seguiu por terra, a partir do litoral de Santa Catarina até Assunção, Paraguai. Porém, é muito provável que houve, também, extravios de animais por outras expedições espanholas com a mesma rota, pois a ilha de Santa Catarina (Florianópolis) era o primeiro posto avançado da Espanha na América do Sul.[1]
As primeiras notícias oficiais da presença de cavalos no planalto, hoje catarinense, se deram quando da abertura do Caminho dos Conventos no ano de 1728 por Francisco de Souza e Farias, que partindo de Araranguá/SC transpôs as matas da Serra Geral e já no planalto deparou com um grande número de cavalgaduras e vacas. Três anos depois, Cristovão Pereira de Abreu também registrou a presença de animais, quando de viagem pelo mesmo caminho, onde agregou centenas deles à sua tropa original.
Quase 200 anos após a expedição de Alvar Nuñes é que foi noticiada oficialmente a existência de cavalos selvagens naquela região, que povoavam, além do planalto catarinense, o planalto do Rio Grande do Sul e sudoeste do Paraná, ou seja, a região dos pinheirais do Brasil. Daí a denominação “Marchador das Araucárias” para esta espécie, que foi moldada pela natureza e pela procriação livre (aos ventos), formando ao longo deste tempo um padrão fenotípico homogêneo.
Em Curitibanos, quando surgiram as primeiras fazendas, seus proprietários adquiriram alguns desses animais “extraviados”. Com o tempo foram sendo selecionados os cavalos marchadores e a tradição da criação desses equinos foi passada por gerações.
O criador Ivadi Coninck de Almeida, possuindo um lote desses animais, e ao perceber que não se enquadravam no perfil das outras raças já existentes, convidou alguns interessados, dentre eles Lauro Costa, Ivens Ortigari, Acir de Almeida Gaudêncio e Osny Coninck Machado, para organizar uma Associação, com a finalidade de preservar a raça.
Através de recursos próprios e de forma desinteressada, com a única finalidade de defesa e amparo deste patrimônio genético, fez surgir no ano de 1976 a Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Campeiro (ABRACCC).
Com o apoio da Secretaria da Agricultura do Estado de Santa Catarina, a raça foi oficialzada pelo Ministério da Agricultura em 1985, após detalhada vistoria, quando foi credenciado seu Livro de Registro “Herd Book” e se instituiu um Serviço de Registro Genealógico Oficial da Raça.
Seamless Wikipedia browsing. On steroids.
Every time you click a link to Wikipedia, Wiktionary or Wikiquote in your browser's search results, it will show the modern Wikiwand interface.
Wikiwand extension is a five stars, simple, with minimum permission required to keep your browsing private, safe and transparent.