Católico (termo)
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A palavra "católico", derivada do latim tardio catholicus, que vem antigo adjetivo grego καθολικός (katholikos, universal), vem da frase grega καθόλου (katholou, de acordo com o todo, em geral) e é uma combinação das palavras gregas κατά (kata, sobre) e ὅλος (holos, todo). O primeiro uso conhecido do termo foi feito pelo Padre Apostólico Santo Inácio de Antioquia em sua Epístola aos Esmirniotas, datada de 107[1][2][3][4]
Os principais ramos do cristianismo no Oriente (Igreja Ortodoxa e Igreja do Oriente) sempre se identificaram como católicos de acordo com as tradições apostólicas e o Credo niceno. Luteranos, reformados, anglicanos e metodistas também acreditam que suas igrejas são católicas no sentido de que estão alinhadas com a igreja universal original fundada pelos apóstolos.[5][6][7][8]
No século V, o Cânone Vicentino no Commonitorium conceituou a palavra "católico" como "o que foi aceito em todos os lugares, sempre e por todos". Durante os períodos medieval e moderno, surgiram outras distinções com relação ao uso dos termos "católico ocidental" e "católico oriental". Antes da Grande Cisma de 1504, essas expressões tinham significados geográficos básicos, já que existia apenas uma catolicidade indivisível que unia os cristãos de lingua latina do Ocidente e os cristãos de lingua grega do Oriental. Após a Grande Cisma, a terminologia ganhou diferentes sistemas terminológicos paralelos e conflitantes.[9][10][11]