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Carolina Markowicz (São Paulo) é uma cineasta e roteirista brasileira. Escreveu e dirigiu seis curta-metragens exibidos em mais de trezentos festivais de cinema de todo o mundo, dentre eles Cannes, Locarno, Toronto, SXSW e AFI, tendo conquistado dezenas de prêmios.[1]
Carolina Markowicz | |
---|---|
Nascimento | São Paulo, Brasil |
Nacionalidade | brasileira |
Ocupação | cineasta |
Atividade | 2007 – presente |
Festival de Cannes | |
Festival de Cannes 2018 Queer Palm: O Órfão | |
Outros prêmios | |
Festival do Rio 2018 Melhor Curta-Metragem: O Órfão Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2019 Melhor Curta-Metragem: O Órfão |
Em 2020, foi citada como parte dos Top 10 Novos Cineastas Brasileiros em uma lista feita pelo portal Papo de Cinema através de uma votação entre diversos críticos do país.[2]
Dirigiu seu primeiro curta-metragem, 69 - Praça da Luz, em 2007. Com este filme, ganhou diversos prêmios em todo o mundo, incluindo melhor curta-metragem no Festival do Rio, e exibição no MoMa.[1]
Edifício Tatuapé Mahal, que escreveu e co-dirigiu, estreou no Festival Internacional de Cinema de Toronto em 2014. Lá, Carolina foi considerada uma das "cinco cineastas a serem observadas" pelo curador Shane Smith na Co-Create. Edifício Tatuapé Mahal é um dos curtas mais premiados de 2014 no Brasil e foi selecionado para mais de duzentos festivais ao redor do mundo, incluindo Edimburgo, Varsóvia, Atlanta, Flórida, Toulouse e Havana. Os prêmios incluem Melhor Roteiro e quinze prêmios de Melhor Filme. Ficou entre as Melhores do Ano do Vimeo Staff Picks de 2017.[1]
Em setembro de 2015, ela foi um dos dez cineastas emergentes convidados a fazer parte do Laboratório de Talentos do TIFF, cujos mentores foram Wim Wenders, Jim Stark, Christine Vauchon e Malgorzata Szumowska. Em 2018, ela foi selecionada para fazer parte da Berlinale Talents e da Locarno Filmmakers Academy, onde fez parte de um artigo do Indiewire que lhe apresentou como "uma dos novos cineastas mais empolgantes do mundo".[3]
Postergados é seu terceiro curta-metragem, estrelado pelos atores César Bordón e Mirella Pascual. Estreou no Festival de Biarritz em 2017 e ganhou melhor roteiro em Gramado. Seu quarto curta-metragem, Long Distance Relationship, estreou no TIFF 2017 e teve sua estréia nos EUA no SXSW 2018, e foi exibido em muitos festivais, incluindo Palm Springs, Atlanta e Melbourne. Seu curta mais recente, O Órfão, estreou na Quinzena dos Realizadores de Cannes de 2018 e ganhou o Queer Palm. Também foi selecionado para Locarno, TIFF 2018, AFI, SXSW (onde ganhou um Prêmio Especial de Reconhecimento do Júri) e mais de oitenta festivais.[4]
Foi uma das criadoras da série original Netflix Ninguém Tá Olhando, que ganhou o Emmy Internacional na categoria de melhor série cômica. Carolina foi um dos cinco diretores internacionais convidados a participar da Factory Edition 2019 na Bósnia, no qual co-escreveu e co-dirigiu um curta-metragem que foi exibido na Quinzena dos Realizadores de Cannes 2019. Atualmente está desenvolvendo dois projetos de longa-metragem.[5]
Ano | Título | Formato | Função |
---|---|---|---|
2007 | 69 - Praça da Luz | curta-metragem | diretora |
2014 | Edifício Tatuapé Mahal | curta-metragem | diretora |
2016 | Postergados | curta-metragem | diretora |
2017 | Long Distance Relationship | curta-metragem | diretora |
2018 | O Órfão | curta-metragem | diretora |
2019 | Spit | curta-metragem | diretora |
2019 | Ninguém Tá Olhando | série de televisão | co-criadora |
2022 | Carvão | longa-metragem | diretora |
2023 | Pedágio | longa-metragem | diretora |
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