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Evento turístico português Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Carnaval de Ovar (também conhecido por Vitamina da Alegria) é um evento anual, realizado no contexto do Carnaval, em Ovar, Portugal.
Carnaval de Ovar | |
---|---|
Logótipo do Carnaval de Ovar | |
Género | Desfile de Carnaval |
Local | Ovar |
País | Portugal |
Primeira edição | 1952 (72 anos) |
Edição seguinte | 17 de fevereiro de 2026 |
Realização | Câmara Municipal de Ovar |
Bilhete | Existem eventos Gratuítos e Pagantes |
Acesso para deficientes |
Sim |
Página oficial | Sítio Oficial |
4 de março de 2025 |
Celebrado de forma organizada desde 1952, O Carnaval de Ovar é uma das principais atividades culturais organizadas na Região de Aveiro e um dos maiores eventos deste género em Portugal, com uma afluência anual habitual de milhares de visitantes.[1][2][3]
Organizado sob a forma de três Corsos Carnavalescos (compostos por mais de 2000 figurantes) e vários eventos culturais, ao longo de várias semanas, este evento tem a particularidade de ser integralmente constituído por voluntários do município.[4][5][6][7][8]
Ao contrário daquilo que é habitual nos carnavais de outras cidades, em que são convidadas personalidades famosas para apadrinhar o evento,[9] o "Rei" e "Rainha" do Carnaval de Ovar são sempre cidadãos comuns do município. Estes são habitualmente escolhidos como forma de homenagem pelo seu envolvimento e contributo à comunidade e ao Carnaval de Ovar.[10][11]
Não se conhece o início das tradições Carnavalescas em Ovar. Os periódicos vareiros referem-se ao Carnaval de Ovar em 1887, designadamente “O Ovarense”, que entre outros refere “Tem decahido muito a animação d’este bello tempo dedicado aos divertimentos populares. De anno para anno se nota uma diferença considerável; esta diferença, porém, é geral”.[12][13]
Em 1888, o mesmo periódico referia que:
“ | Nunca o vimos tão sensaborão, o Carnaval em Ovar: nem mascaras, nem espirito, nem pós, nem gargalhadas. Depois que o Aralla [Arala Chaves, presidente da Câmara Municipal] se encurralou lá para o Mato-Grosso, é o que se vê: o entrudo está morto; não vale um servidor.
Dantes sim: de instante rodopiava uma dança, armava-se um entremez, fazia-se o testamento do gallo, saia de cada janella um frigidíssimo e ás vezes mal cheiroso jacto d'agua duvidosa esguichado por uma d'essas boas e antigas seringas, que armazenavam uma meia canada d'agua à vontade, sibiliava-nos pelos ouvidos uma laranja vigorosamente arremessada as raparigas lá para o Lamarão e outras ruas menos frequentadas jogavam à cabra-cega, com gatos miando em panellas velhas de barro. Já antecipadamente cães de lata ao rabo, arreliados, apupados, corriam vertiginosamente pelas ruas. desconfiados de todos e de si mesmos; estava o entrudo à porta. Agora, cães de lata ao rabo só peixotos e fragateiros; e entremezes só os que fizeram os pandegos da caçada no Matto-Grosso. (...) Mas se nas ruas não houve mesmo nada que despertasse a atenção, em compensação os bailes carnavalescos no Club-Artístico-Comercial correram animadíssimos até essas altas horas da noite. (...) Em qualquer das três noites se dançou animadamente e no melhor sossego até às 2 horas da madrugada. |
” |
— Jornal "O Ovarense", 19 de fevereiro de 1888[14]. |
A grande novidade na primeira década do século XX dá-se com a chegada do carnaval ao teatro, tendo-se registado tal pela primeira vez em 1904. Nessa ocasião, representou-se e festejou-se com serpentinas e confetti, tanto em palco como na plateia.[12]
A Partir de 1929, o Carnaval renasce das cinzas. Nos anos 30, o Carnaval de Ovar deixou as ruas e transferiu-se para os salões, tendo sido uma década de expansão para os Bailes de Carnaval de Ovar, que atraíram gentes de vários concelhos da região.[13]
Esta folia foi sendo ampliada e em 1939, o Carnaval desceu à rua, porque os salões já não comportavam a ânsia do divertimento dos foliões.[13]
A II Guerra Mundial dificultou a folia dos vareiros. Ainda assim, em 1941, o jornal O Povo de Ovar relata que:
“ | Este ano passou quási que desapercebida a época carnavalesca na nossa vila.
Os efeitos do temporal, a quadra invernosa que se seguiu e ainda as determinações superiores proibindo os folguedos carnavalescos, mataram os adeptos e os simpatizantes do deus Momo. Nos salões das conhecidas colectividades vareiras, onde se realizaram bailes de carnaval, brincou-se, jogou-se e dançou-se até ao alvorecer do dia seguinte. O salão da Banda dos Bombeiros abarrotava de povo que se divertia. O da congénere Ovarénse era tamanino para aquele mar de gente que se movia a custo. O do Orfeão, estava lindo pela sua ornamentação artificial e o friso esbelto das lindas tricaninhas da terra mais encantador tornava o ambiente. Numa só frase: Era um primor. |
” |
— Jornal "O Povo de Ovar", 27 de fevereiro de 1941[15]. |
Em 1945, a vitória dos aliados trouxe consigo um ambiente de descompressão social nunca antes verificado. Os mercados encheram-se de produtos e as pessoas, mais alegres, voltaram a assinalar o entrudo e, partir desta época, os “bairros” reuniam-se em pequenos grupos e, a pé ou em cima de pequenos camiões de carga, com fantasias mais elaboradas ou mais trapalhonas percorriam o centro da então vila, acompanhados das bandas de música.[13]
A rivalidade entre os bairros levava a que, de ano para ano, cada um se aprimorasse – e os mascarados que desfilavam a pé em breve seguiram o exemplo, pondo gradualmente de parte o tradicional dominó, a cara coberta por máscaras, e surgissem com fantasias mais cuidadas e mais criativas.[13]
Em 1952, procedeu-se à institucionalização e exploração do Carnaval como cartaz turístico. Assim, neste ano, a 24 de fevereiro, realizou-se o primeiro cortejo de domingo gordo, organizado e concebido pelo arquiteto Aníbal Emanuel da Costa Rebelo, do Porto, José Alves Torres Pereira, da Póvoa do Varzim e José Maria Fernandes da Graça, de Ovar.[13][12]
O êxito do Carnaval organizado repete-se e logo na sua quarta edição, em 1954, ele é convidado a deslocar-se, na Terça-feira, ao Porto, onde participa no Corso dos Fenianos.[13]
Foi assim lançada, em termos nacionais, a "grande festa vareira" também apelidada de Vitamina da Alegria.[12][3]
Esta década foi marcada pelo chamado Carnaval Sujo,[1] um importante marco do Carnaval Vareiro. Durante mais ou menos 60 minutos, isto é, entre o soar de dois sinais sonoros (uns falam da sirene dos bombeiros, outros dos sinos da Igreja Matriz), o centro da vila (a cidade já não conheceu esta farra) transformava-se num autêntico campo de batalha e instalava-se a mais completa, nevoenta e barulhenta anarquia.[16][13]
Em 1961, pela primeira vez na sua história, a Rainha do Carnaval foi uma mulher, isto é, substituiu-se o uso de o Rei casar com uma Rainha-Homem.[13]
De sublinhar que a escolha do Rei e da Rainha do Carnaval de Ovar representa até hoje uma homenagem a cidadãos do concelho que se destacaram pelo seu envolvimento e contributo à comunidade e ao Carnaval.[17]
Pela primeira vez, em 1963, o "corso" sai nos dois dias grandes do Entrudo: Domingo e Terça.[13]
Não tendo havido desfile em 1975, por força das consequências da pós-revolução de 25 de abril, o Desfile de Carnaval de 1976 foi algo precário, tendo os grupos de Carnaval desfilado com fantasias de anos anteriores.[13]
Esta década marcou o aparecimento do samba e do Cortejo Infantil no Carnaval Vareiro.[13][18]
A "Costa de Prata" sai, como projeto de escola de samba, em 1983.[19] Em 1989, são seis as Escolas de Samba a desfilar.[13]
Também na década de 80, é fundado o grupo Axu-mal, uma congregação de grupos piadísticos que se matém até aos dias de hoje.[16]
Em 1990, o grupo "Vampiros" apresenta a criação de uma magnífica locomotiva, em tamanho real, totalmente feita em espuma, que teve um relevante impacto ao nível da qualidade do trabalho dos Grupos.[13]
Para uma melhor avaliação, em 1992, dividem-se os grupos em duas categorias: Passerelle e Carnavalescos.[13]
Em 1998, dando resposta a questões legais que se levantavam na hora da atribuição, por parte da Câmara Municipal de Ovar, da verba necessária à organização da Festa à então chamada, Comissão de Carnaval, é criada a Fundação do Carnaval de Ovar que integrou, desde 2007, na sua administração, representantes nomeados pela Câmara Municipal e também pelos Grupos de Carnaval.[16]
A Fundação do Carnaval de Ovar trouxe uma nova dinâmica ao Carnaval de Ovar, contribuindo para a sua afirmação de a Grande Festa da Cidade, através do fomento de ações dirigidas a um público cada vez mais diversificado, projetando cada vez mais o Carnaval. São exemplo disto, a criação de novos percursos, o Carnaval Sénior, que reúne seniores de toda a região, a implementação da TentZone para um público mais jovem, entre outras manifestações como espetáculos de rua, exposições e concertos ao ar livre.[13]
Ao longo de quase 14 anos de existência, o grande projeto da Fundação do Carnaval de Ovar foi a Aldeia do Carnaval, inaugurada a 14 de setembro de 2013, pela Câmara Municipal de Ovar. (A Fundação foi extinta em 2012, em virtude de publicação de legislação que visava a extinção de Fundações).[16][20][21][20][22]
Em 2013, é inaugurada a Aldeia do Carnaval. A construção deste equipamento surgiu da necessidade de criar um espaço que pudesse albergar os locais de trabalho dos vinte Grupos de Carnaval e quatro Escolas de Samba, dadas as dificuldades, resultantes do crescimento da cidade, em mantê-las no tecido urbano. Concentrou-se assim, num único espaço, atividades relacionadas com a preparação do Carnaval, que envolvem design, quer de vestuário, quer de elementos alegóricos, o desenvolvimento de estruturas mecânicas de apoio ao desfile, a experimentação de novas tecnologias, a música, a dança, o teatro de rua.[16][23][24][25]
O Carnaval de Ovar assume-se atualmente como um dos principais eventos deste género a nível nacional,[2] registando geralmente, em cada ano, um maior número de visitantes.[4] Em 2019, este número ultrapassava já os 100 mil foliões.[26]
A Pandemia de Covid-19, que se propagou em Portugal imediatamente após o Carnaval de 2020, levou ao cancelamento das edições de 2021[27][28] e 2022.[29]
Em 2023, o primeiro Carnaval após da pandemia, os desfiles ocorreram normalmente, embora não tenham sido atribuídas classificações aos grupos,[30] à exceção das piadas da Chegada do Rei, tendo vencido a piada do grupo Não Precisa.[31]
O Carnaval de Ovar decorre em eventos agendados durante, sensivelmente, um mês, embora a sua preparação seja antecedida por vários meses.[32][33][34]
Uma vez que o dia de Carnaval é móvel (embora seja sempre uma Terça-feira), os vários eventos do Carnaval de Ovar são programados em função do cálculo deste dia, em cada ano.Ainda assim, os principais eventos são habitualmente agendados da seguinte forma:[35][36]
Quarto Sábado antes do dia de Carnaval — Desfile de representantes de todos os Grupos e Escolas de Samba.[37]
Em 2024, o ato solene de inauguração das festividades incluiu uma visita guiada à Aldeia do Carnaval, uma exposição de no Centro de Artes e Ofícios (CABEÇUDOS E GIGANTONES “Um olhar pelas tradições”) e culminou numa arruada de gigantones e cabeçudos no centro da cidade, acompanhados pela banda Kumpania Algazarra, e fogo de artifício.[38]
Terceiro Domingo antes do dia de Carnaval — Apresentação do Rei e Rainha do Carnaval de Ovar, com um desfile no qual participam todos os Grupos e Escolas de Samba.
Os Grupos Carnavalescos competem na categoria de "Piada Coletiva", desfilando com uma piada referente a um determinado assunto do quotidiano, geralmente, com teor de crítica social;[39]
Ao contrário daquilo que é habitual nos carnavais de outras cidades, em que são convidadas personalidades famosas para apadrinhar o evento,[9] o "Rei" e "Rainha" do Carnaval de Ovar são sempre cidadãos comuns do município. Estes são habitualmente escolhidos como forma de homenagem pelo seu envolvimento e contributo à comunidade e ao Carnaval de Ovar.[10][11]
Em 2024, desempenharam o papel real Nelson Barroso (El-Rei D. Nelson II – o "Contracena"), participante no Carnaval de Ovar nos grupos Carrucas, Costa de Prata e a título individual, e Andreia Oliveira Lopes (Sua Alteza A Rainha D. Andreia – "A Palma Dourada"), integrante dos grupos Pilantras, Costa de Prata, Xaxas, Condores e Barulhentas. Andreia Lopes tem a particularidade de ter vencido o Carnaval como participante, nas três atuais categorias.[40]
Segundo Domingo antes do dia de Carnaval — Desfile de crianças de diversas instituições e das Escolas Básicas do concelho;[41][42]
Quinta-feira antes do dia de Carnaval — Concerto do músico Quim Barreiros, com entrada livre. A participação ininterrupta do músico no Carnaval de Ovar acontece há dezenas de anos, sendo já considerada uma das tradições deste evento;[43][44][45]
Sexta-feira antes do dia de Carnaval — Desfile espontâneo noturno, no qual a participação é alargada à população em geral;[46][47]
Sábado antes do dia de Carnaval — Desfile noturno, no qual desfilam as quatro Escolas de Samba de Ovar;[16]
Domingo antes do dia de Carnaval — Principal desfile de Carnaval, onde desfilam todos os Grupos Carnavalescos e Escolas de Samba;[16]
Segunda-feira antes do dia de Carnaval — Evento noturno, denominado Noite Mágica, que reúne milhares de foliões no centro da cidade, numa festa que dura até ao amanhecer do dia seguinte.
Trata-se de uma celebração noturna de participação popular, considerada uma das principais atividades que constituem o Carnaval de Ovar. Realizada no centro da cidade, na noite que divide os corsos de domingo e terça-feira, conta anualmente com milhares de visitantes, que se mascaram (habitualmente, em grupos semi-organizados) e participam espontaneamente numa festa que dura até à manhã do dia seguinte.[48][49][50]
Devido ao elevado número de participantes (cerca de 100 mil pessoas),[51][52] a Câmara Municipal decidiu controlar os acessos ao centro da cidade com torniquetes de segurança, a partir de 2017,[53] e impor um custo de admissão à zona da festa, a partir de 2020.[51][52][54]
Dia de Carnaval — Reedição do desfile de Domingo, em tudo semelhante a este. À noite, são apresentadas as Classificações relativas aos desfiles dos Grupos e Escolas de Samba, com entrega de prémios aos vencedores em cada categoria, ato que encerra oficialmente o evento.[55]
Participam no Carnaval de Ovar mais de 2000 figurantes, na sua maioria, habitantes do município de Ovar.[56][57][58][59]
As 24 Associações Culturais de Ovar que participam neste Carnaval, organizam-se da seguinte forma:[60][61][62]
Para além de participar de forma voluntária na preparação dos adereços que integram os vários desfiles, estes elementos pagam ainda quotas anuais (este valor varia consoante o Grupo), de forma a completar o financiamento concedido pela Câmara Municipal.[63] Os Grupos de Carnaval que desfilam em Ovar, para classificação,[64][65] organizam-se nas associações que se seguem.[66][67][68][69]
Os últimos vencedores do Carnaval de Ovar (edição de 2024) foram a Costa de Prata (ES), os Pindéricus (GC) e as Barulhentas (GP).[70]
Nome | Fundação | Palmarés
(anos em que venceu ou melhor classificação obtida)[64] |
N.º de Vitórias |
---|---|---|---|
Charanguinha | 1984 | 1988, 1990, 1992, 1993, 1995, 1996, 1997, 1998, 2000, 2002, 2004, 2005, 2007, 2009, 2012, 2014 | 16 |
Costa de Prata † | 1983 | 1989, 1991, 1994[nota 1], 1999, 2003, 2006, 2008, 2010, 2013, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020, 2024 | 16 |
Juventude Vareira | 1987 | 1994[nota1], 2001, 2011 | 3 |
Kan-Kans | 1978[nota 2] | 3º lugar | 0 |
† — atual vencedor desta categoria.
Nome | Fundação | Palmarés
(anos em que venceu ou melhor classificação obtida)[64] |
N.º de Vitórias |
---|---|---|---|
Carrucas | 1982 | 5º lugar | 0 |
Catitas | 1971 | 2º lugar | 0 |
Condores | 1959 | 1959, 1961, 1964, 1967 | 4 |
Garimpeiros | 1970 | 1977 | 1 |
Hippies | 1968 | 1978, 1979, 1983 | 3 |
Marados | 1976 | 1984, 1986, 1997, 2003, 2004, 2009 | 6 |
Marroquinos | 1980 | 2º lugar[71] | 0 |
Não Precisa | 1980 | 3º lugar | 0 |
Pierrots | 1982 | 19981 | 1 |
Pindéricus † | 1972 | 2024 | 1 |
Pinguins | 1968 | 1968, 1972, 1973, 1974, 1980, 1982, 1985, 1988, 1992, 1996, 1999, 2002, 2006, 2007, 2008, 2016, 2019, 2020 | 18 |
Vampiros | 1971 | 1989, 1990, 2011, 2013, 2015, 2017 | 6 |
Xaxas | 1971 | 1993, 1994, 1995, 2000, 2005, 2010, 2012, 2014, 2018 | 9 |
Zuzucas | 1973 | 1991, 19981, 2001 | 3 |
† — atual vencedor desta categoria.
1- Em 1998, os Grupos "Pierrots" e "Zuzucas" ficaram ambos classificados em 1º lugar ex-aequo.
Nome | Fundação | Palmarés
(anos em que venceu ou melhor classificação obtida)[64] |
N.º de Vitórias |
---|---|---|---|
Bailarinos de Válega | 1983 | 1996, 2002, 2003, 2008, 2009, 2010, 2011, 2013, 20153, 2016 | 10 |
Barulhentas † | 1980 | 2019, 2020, 2024 | 3 |
Joanas do Arco da Velha | 1992 | 1992, 1993, 1994, 19981, 1999, 2001, 2004, 2005, 2006, 2007, 2017, 2018 | 12 |
Levados do Diabo | 1965 | 1965, 1969, 1970, 1971, 1981 | 5 |
Melindrosas | 1967 | 1991, 2000, 20153 | 3 |
Palhacinhas | 1965 | 1987, 1995, 1997, 19981, 2004, 2012, 2014 | 7 |
† — atual vencedor desta categoria.
1- Em 1998, os Grupos "Joanas do Arco da velha" e "Palhacinhas" ficaram ambos classificados em 1º lugar ex-aequo.
2- Em 2004, os Grupos "Joanas do Arco da velha" e "Palhacinhas" ficaram ambos classificados em 1º lugar ex-aequo.
3- Em 2015, os Grupos "Bailarinos de Válega" e "Melindrosas" ficaram ambos classificados em 1º lugar ex-aequo.
O Carnaval de Ovar é preparado pelos grupos, desde 2013, na Aldeia do Carnaval, uma infraestrutura localizada na zona industrial de Ovar, que reúne os armazéns-sede de todas as suas Associações.[72][73][74][75]
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