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Carlota de Bourbon (em francês: Charlotte; 1546/1547 - Antuérpia, 5 de maio de 1582), foi a quarta filha do duque Luís de Montpensier e de Jaqueline de Longwy, condessa de Bar-sur-Seine. Foi a terceira esposa do príncipe Guilherme I de Orange, principal líder da revolta holandesa contra os espanhóis.
Carlota de Bourbon | |
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Princesa de Orange Duquesa de Montpensier | |
Pintura atribuída ao holandês Daniël van den Queborn, c. 1579. | |
Princesa de Orange | |
Período | 24 de junho de 1575 - 5 de maio de 1582 |
Antecessor(a) | Ana da Saxónia |
Sucessor(a) | Luísa de Coligny |
Nascimento | 1546/1547 |
Morte | 5 de maio de 1582 |
Antuérpia, Bélgica | |
Cônjuge | Guilherme I de Orange |
Descendência | Luísa Juliana de Orange-Nassau Isabel de Nassau Catarina Bélgica de Nassau Carlota Flandrina de Nassau Carlota Brabantina de Nassau Emília Antuerpiana de Nassau |
Pai | Luís, Duque de Montpensier |
Mãe | Jaqueline de Longwy |
Religião | Cristianismo depois Calvinismo |
Os seus avós paternos eram o príncipe Luís de La Roche-sur-Yon e Luísa de Bourbon, Duquesa de Montpensier. Os seus avós maternos eram, João IV de Longwy barão de Pagny, e Joana de Angoulême, meia-irmã ilegítima do rei Francisco I de França.
A sua mãe, Jacqueline, acreditava nas doutrinas da Reforma e ensinou-as em segredo aos seus filhos. O pai de Carlota, quando descobriu o que estava a acontecer, ficou determinado em destruir a influência da esposa, enviando três das suas filhas para conventos. Carlota tinha apenas treze anos de idade na altura e implorou que a deixassem ficar com a mãe que morreu durante o período no qual Carlota estava num convento.[1] O seu pai, um membro influente na corte de Catarina de' Medici, enviou-a para o convento real de Jouarre, perto de Meaux, para ser criada como freira. Quando se tornou freira aos treze anos de idade, Carlota escreveu um protesto formal.[2] A jovem duquesa chocou tanto a família como a corte real quando fugiu do convento em 1572, anunciando que se ia converter ao calvinismo e, seguindo o conselho de Joana III de Navarra, fugiu para o Eleitorado do Palatinado, onde ficou longe do alcance dos pais.[3]
Carlota casou-se com o príncipe protestante Guilherme I de Orange no dia 24 de junho de 1575. O casal teve seis filhas, incluindo a condessa Luísa Juliana de Nassau, de quem descende a Casa de Hanôver.
Carlota terá morrido de exaustão enquanto cuidava do marido, que tinha sobrevivido a uma tentativa de assassinato, em 1582. Após a sua morte, Guilherme voltou a casar-se pela quarta e última vez com a duquesa Luísa de Coligny, no dia 24 de abril de 1583. Deste casamento nasceu apenas um filho, o príncipe Frederico Henrique de Orange.
Carlota teve as seguintes filhas:
Carlota de Bourbon | Pai: Luís, Duque de Montpensier |
Avô paterno: Luís de La Roche-sur-Yon |
Bisavô paterno: João II de Bourbon |
Bisavó paterna: Isabel de Beauvau | |||
Avó paterna: Luísa de Bourbon, duquesa de Montpensier |
Bisavô paterno: Gilberto, Conde de Montpensier | ||
Bisavó paterna: Clara Gonzaga | |||
Mãe: Jaqueline de Longwy |
Avô materno: João IV de Longwy, barão de Pagny |
Bisavô materno: Filipe de Longwy | |
Bisavó materna: Joana de Bauffremont | |||
Avó materna: Joana de Angoulême |
Bisavô materno: Carlos de Orleães-Angoulême | ||
Bisavó materna: Antonieta de Polignac |
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