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freguesia do município de Mação, Portugal Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Cardigos é uma povoação portuguesa sede da Freguesia de Cardigos do Município de Mação, freguesia com 24,25 km² de área[1] e 965 habitantes (censo de 2021)[2], tendo, por isso, uma densidade populacional de 39,8 hab./km²
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Freguesia | ||||
Cardigos | ||||
Localização | ||||
Localização no município de Mação | ||||
Localização de Cardigos em Portugal | ||||
Coordenadas | 39° 41′ 41″ N, 8° 01′ 09″ O | |||
Região | Centro | |||
Sub-região | Médio Tejo | |||
Província | Beira Baixa | |||
Distrito | Santarém | |||
Município | Mação | |||
Código | 141303 | |||
Administração | ||||
Tipo | Junta de freguesia | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 24,25 km² | |||
População total (2021) | 965 hab. | |||
Densidade | 39,8 hab./km² | |||
Código postal | 6120 | |||
Outras informações | ||||
Orago | Nossa Senhora da Assunção |
Foi vila e sede de concelho até ao início do século XIX. Este era constituído apenas por uma freguesia e tinha, em 1801, 1121 habitantes. Aquando da extinção foi integrado no concelho de Vila de Rei, passando em 1878 a integrar o (atual município) de Mação.
Em 1525 chamava-se Cardigos ou Bichieira, indiferentemente. Havia nesta vila uma família de apelido Cardigos de quem a localidade herdou o nome. Em documentos oficiais aparecem ainda vários nomes dados a Cardigos como Brucheira, Bichieira, Buchieira, Abucheria, Vichieyra e, finalmente, Cardigos aparece já no alvará passado por D. João IV de 5 de Fevereiro de 1643.
A fundação de Cardigos está envolta no longínquo passado, mas a avaliar pelos vestígios megalíticos (dólmenes) pensa-se ter havido nesta região ocupação muitos séculos antes de Cristo.
Situada, como a localidade de Amêndoa, num ponto de ligação de várias redes de comunicação da Hispânia, são encontrados vários testemunhos romanos como algumas pontes, templos, aquedutos, etc. Outros vestígios foram ainda localizados tais como inscrições funerárias e todo um espólio da época romana onde se destacam várias alfaias agrícolas.
Seguindo a tradição romana muitos nomes de localidades derivam de plantas, animais, e minerais (Moreira, Ferreira). Foi esta civilização que aqui desenvolveu a agricultura e culturas como a oliveira e a vinha, às quais se juntam árvores de frutos, cereais, e explorações de minérios como o ouro, ferro e estanho.
Do povo imigrado do norte da Europa, os visigodos, poucos foram os vestígios deixados, sendo certo que em 711 esta região foi ocupada pelos muçulmanos que aqui se fixaram com a sua cultura até ao início da reconquista cristã, levada a cabo por Afonso Henriques com a ajuda das ordens militares religiosas, como a dos Hospitalários e Templários, até finais do século XIII. Tal como a freguesia de Amêndoa, o primeiro do domínio de Cardigos é dado aos cavaleiros templários, passando mais tarde para o domínio da Ordem de Malta. Razão pela qual o brasão da freguesia ostenta a cruz desta antiquíssima Ordem Religiosa e Militar em chefe[3].
Durante o reinado de D. Filipe II, em 1605, Cardigos é elevada a sede de comarca.
Além da sede, a Freguesia de Cardigos tem as seguintes localidades:
Nota: No ano de 1864, pertencia ao concelho de Vila de Rei, Distrito de Castelo Branco. Por decreto de 30 de maio de 1877, passou a pertencer ao atual concelho (atual município) e ao Distrito de Santarém.
A população registada nos censos foi:[2]
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Distribuição da População por Grupos Etários[5] | ||||
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Ano | 0-14 Anos | 15-24 Anos | 25-64 Anos | > 65 Anos |
2001 | 122 | 79 | 440 | 592 |
2011 | 78 | 83 | 398 | 527 |
2021 | 64 | 67 | 364 | 470 |
Indústrias de carnes, panificação, serração de madeiras, carvão, serralharia civil, olivicultura, agricultura, fabrico de velas, carpintaria, construção civil, comércio e oficinas.
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