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A CPI dos Fundos de Pensão foi uma Comissão Parlamentar de Inquérito criada em 12 de agosto de 2015[1][2] para investigar um rombo de 46 bilhões de reais nos fundos dos Correios (Postalis), Petrobras (Petros), Caixa Econômica Federal (Funcef) e Banco do Brasil (Previ).[3]
Os trabalhos da CPI dos fundos de pensão foram feitos a partir de uma comitiva composta por membros da PF, Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Tribunal de Contas da União (TCU) e Previc, órgão responsável pela fiscalização dos fundos de pensão.[4]
A CPI apurou prejuízo de 113,4 bilhões de reais, com a desvalorização de ativos dos quatro fundos de pensão no período de 2011 a 2015. De acordo com o relatório, a rentabilidade do ativo da Previ nesse período ficou abaixo da meta mínima em R$ 68,9 bilhões. Na Petros e na Funcef, o prejuízo para os ativos foi de 22,3 bilhões de reais e 18,1 bilhões de reais, respectivamente. Já no Postalis, a baixa foi de 4,1 bilhões de reais.[5]
No relatório final, a CPI identificou 15 casos de má gestão e fraude nos investimentos desses quatro grandes fundos de pensão, e sugeriu ao Ministério Público Federal que investigue e proponha ações contra cem dirigentes, ex-dirigentes e operadores que estariam envolvidos nesses casos. Um dos envolvidos é o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, que já foi condenado por corrupção na Lava Jato, que teria participado de operações que deram prejuízo aos fundos de pensão. Outro envolvido é o operador Adir Assad, também condenado na Lava Jato por lavagem de dinheiro, e ainda, Alexej Predtechensky, ex-presidente do fundo Postalis, dos funcionários dos Correios.[2]
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