A Batalha de Peleliu, codinome Operação Stalemate II, foi um combate travado entre os Estados Unidos e o Império do Japão no teatro de operações do Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial. Fez parte da campanha nas Ilhas Marianas e Palau, ocorrendo entre 15 de setembro a 27 de novembro de 1944 na pequena ilha de Peleliu, Ilhas Palau. As forças norte-americanas (originalmente consistente da 1ª Divisão de Fuzileiros, mas depois foi ajudada por tropas do Exército da 81ª Divisão de Infantaria) lutaram para capturar uma pista de pouso na pequena ilha de coral.
Factos rápidos Parte da Campanha nas Ilhas Marianas e Palau, Guerra do Pacífico, Beligerantes ...
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O Major General William Rupertus, comandante da 1ª Divisão de Fuzileiros Navais, previu que a ilha cairia em quatro dias,[4] no entanto, após repetidas derrotas do Exército Imperial Japonês em campanhas anteriores, o Império do Japão desenvolveu novas táticas de defesa na ilha e fortificações bem elaboradas, o que permitiu uma resistência rígida e estendeu a batalha para mais de dois meses.[5] Os defensores japoneses, em número muito inferior, opuseram uma resistência tão dura, muitas vezes lutando até a morte em nome do imperador.[6]
Este combate permanece como uma das batalhas mais controversas da história americana por causa do valor estratégico questionável da ilha e do alto número de mortos. Considerando o número de homens envolvidos, Peleliu teve a maior média de fatalidades entre todas as batalhas travadas durante a Guerra no Pacífico.[7] O Museu Nacional dos Fuzileiros chamou a batalha de "a mais amarga de toda a história dos Marines".[8]