A Batalha das Filipinas, também conhecido como Campanha das Filipinas ou Libertação das Filipinas, foi a batalha travada entre Japão e Estados Unidos pela reconquista das Filipinas, após três anos de ocupação japonesa do país durante a Segunda Guerra Mundial.
No verão de 1944, após dois anos de batalhas no Pacífico, as forças aliadas se encontravam a cerca de 500 km a sudeste de Mindanau, a grande ilha das Filipinas localizada mais ao sul do arquipélago que forma o país, depois de retomarem dos japoneses as Ilhas Gilbert, Marianas e Carolinas. Aviões baseados em porta-aviões já há alguns meses bombardeavam as instalações inimigas nas Filipinas. As forças terrestres dos EUA e da Austrália, sob o comando do general Douglas MacArthur, comandante supremo da área do sudoeste do Pacífico, haviam isolado os japoneses na Nova Guiné, bloqueando o porto de Rabaul e capturando bases navais e aéreas pelas ilhas e atóis do Pacífico.
Com a vitória nas Ilhas Marianas (Saipan, Guam e Tinian) em julho de 1944 e nas Ilhas Palau e Morotai em setembro, os aliados cada vez mais se aproximavam do território nacional do Japão. Dos aeroportos nas Ilhas Marianas, os norte-americanos podiam pela primeira vez bombardear as ilhas japonesas partindo de bases terrestres. Apesar do Japão estar claramente perdendo a guerra, suas forças não davam nenhum sinal de capitulação ou colapso, o que fazia com que os comandantes aliados tivessem pressa em atacar os japoneses entrincheirados nas Filipinas, em Formosa e na ilha de Okinawa.