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símbolo oficial da Etiópia Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A bandeira da Etiópia foi adaptada a 6 de Fevereiro de 1996.[1] É vista habitualmente sem o disco azul e o emblema. Esta bandeira é a mais influente bandeira de África, tendo dado origem a toda uma linhagem de bandeiras verdes, vermelhas e amarelas, na África e fora dela, por via de um movimento chamado "Pan-africanismo" (por isso chama-se a estas três cores "cores Pan-Africanas"), que defende a unidade de África e dos africanos e seus descendentes espalhados pelo mundo, em especial nas Américas.
Bandeira da Etiópia | |
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Aplicação | |
Proporção | 1:2 |
Adoção | 6 de Fevereiro de 1996 |
Tipo | nacionais |
Em versões anteriores, a bandeira usou-se lisa ou com vários emblemas, entre os quais se destaca o Leão de Judá.
Na bandeira nacional da Etiópia, o vermelho significa o poder e a fé, o amarelo, a igreja e a paz e o verde significa a terra e a esperança.
A bandeira foi inspirada nas bandeiras usadas no período da Etiópia Medieval, estas por sua vez tem a sua cor devido à passagem do Velho Testamento (Gênesis 9) onde corresponderia as 3 cores superiores de um arco-íris.
Manelik II, devido aos conflitos que a Etiópia se envolviam, resolveu virar a bandeira de ponta cabeça, ficando o vermelho (sangue do povo derramado sob as guerras) em baixo da Terra (o Verde) e é por isso que a bandeira da Etiópia é a versão, cabeça para baixo, da bandeira do Reggae.
A República de Gana foi o primeiro país a inspirar a sua bandeira na bandeira Etíope, devido à admiração a história Etíope de manter uma dinastia de 3000 anos (a dinastia Salomônica) independente mesmo quando todos os vizinhos eram dominados, um a um, durante a colonização da África (1890-1930). A República de Gana adicionou uma estrela negra, para simbolizar também o povo negro, e a partir de Gana, um dos primeiros países a conseguir a independência do Reino Unido, muitos países resolveram também se inspirar na bandeira Etíope.
A participação de Haile Selassie (1892–1975), último imperador da Etiópia, filho de Manelik II, na política internacional ajudou a difundir à admiração Global pela Etiópia.
No início do século XX, um pastor evangélico da América do Norte, Marcus Garvey, começou a pregar que um rei negro iria ser coroado para redimir toda a humanidade, 20 anos seguidos ele pregou isto, até que então o Ras Tafari foi coroado imperador da Etiópia, e rebatizado como Haile Selassie, fazendo que muitas pessoas na América do Norte, principalmente na Jamaica, acreditasse ser o Haile Selassie ser o Cristo Vivo, a reencarnação de Jah (Jeová) em forma humana. Esta religião era a religião de Bob Marley, que ajudou a difundir os símbolos etíopes através da música Reggae e a cultura Rastafari, entre os elementos mais difundidos na cultura popular, atual, é a própria tricolor etíope (vermelho, amarelo e verde) e o símbolo do Leão Conquistar da Tribo de Judá (que era o brasão da bandeira imperial). No verso da bandeira imperial também era possível ver uma imagem de São Jorge matando o Dragão.
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