![cover image](https://wikiwandv2-19431.kxcdn.com/_next/image?url=https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/bc/Neuron_Hand-tuned.svg/langpt-640px-Neuron_Hand-tuned.svg.png&w=640&q=50)
Bainha de mielina
Sophia Pontes / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A bainha de mielina é uma estrutura formada por uma membrana lipídica rica em glicofosfolipídeos e colesterol, que recobre os axônios, atuando principalmente como isolante elétrico, facilitando a rápida comunicação entre os neurônios.[1][2] É formada por células especializadas chamadas células da glia. Essas células enrolam-se ao redor do axônio, depositando camada sobre camada de sua própria membrana plasmática em uma espiral justa, formando uma estrutura semelhante a um "rocambole".[1][2]
Bainha de mielina |
---|
A espessura da bainha de mielina é proporcional ao diâmetro do axônio, mas é constante ao longo dele. Portanto, quanto maior o diâmetro do axônio, maior o número de voltas das células envoltórias. Durante o enrolamento, o citoplasma da região de cada volta é comprimido, de forma que, em volta do axônio, sobra apenas um conjunto de membranas plasmáticas muito próximas entre si.[3]
As células da glia que formam a bainha de mielina são de dois tipos: no sistema nervoso central são os oligodendrócitos e no sistema nervoso periférico são as células de Schwann (também conhecidas como neurolemócitos[2]).[1][4]