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Azém Gusnaspe (em persa médio: Āzēn Gušnasp) foi um estadista iraniano que serviu como ministro (grão-framadar[1]) do xainxá Hormisda IV (r. 579–590) de uma data desconhecida até sua morte em 590.
Embora seu nome fosse Azém Gusnaspe (Āzēn Gušnasp), existem várias versões corrompidas de seu nome em várias fontes; Azim Jusnas (Azin Jušnas; Tabari e Iacubi); Azim Cosasbe (Azin Košasb; Taalibi); Aim Gosasbe (Ayin Gošasb; Xanamé); Ariquesis (Arikhsis; Almaçudi); Arasis (Arhasis; Gardizi); Iasdã Jusnas (Yazdan Jušnas; Dinavari); e Iasdã Baquexe (Yazdan Bakhš; Balami).[1] Gusnaspe (Gušnasp) é um nome persa médio formado por gušn (do iraniano antigo *vṛšna-), "macho", e asp, "cavalo". Nesse sentido, significa "aquele com cavalos".[2] Foi registrado em armênio como Vesnaspe (Վշնասպ, Všnasp).[3]
Azém Gusnaspe era um nativo do Cuzistão, e também é chamado de "Cuzi" por Almaçudi e Gardizi. Pertencia à classe artestarã. Parece que quando o comandante militar sassânida Barã Chobim obteve uma grande vitória sobre os turcos, Azém supostamente ficou com ciúmes e acusou o general de ter guardado a melhor parte do butim para si e apenas enviar uma pequena parte para Hormisda IV. De acordo com outras fontes, no entanto, foi o cativo príncipe turco Birmuda ou os cortesãos que levantaram a suspeita para Hormisda. Independentemente disso, Barã foi posteriormente demitido por Hormisda, o que resultou no último iniciando uma grande rebelião. Azém foi enviado para reprimir a rebelião, mas foi assassinado em Hamadã por um de seus próprios homens, Zadespras.[1]
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