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Autoritarismo no Brasil
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O autoritarismo, ou autoritarismo social, é um traço marcante da sociedade brasileira. Embora a imagem do brasileiro seja a da afabilidade, da cordialidade, da "democracia racial", a realidade mostra uma uma sociedade violenta, desigual, e hierárquica.[1] A mentalidade autoritária de grande parte da população ainda é um obstáculo ao pleno desenvolvimento da democracia no país, democracia entendida não como o direito a eleger e ser eleito, mas como uma mentalidade igualitária em todos os setores da sociedade.
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Um dos traços do autoritarismo é justamente a mentalidade hierárquica do povo brasileiro.[2] Tais desigualdades incluem o tratamento especial dado ao patrão por um empregado, mesmo fora das relações de trabalho. "É uma sociedade na qual as diferenças e assimetrias sociais e pessoais são imediatamente transformadas em desigualdades, e estas, em relações de hierarquia, mando e obediência".[3]
O Brasil permanecia majoritariamente hierárquico, pelo menos, até 2007, quando da publicação do livro A Cabeça do Brasileiro, de Alberto Carlos Almeida. O livro traz o resultado de uma pesquisa de opinião que mostra, entre outras coisas, que a tese do antropólogo Roberto DaMatta (de que a sociedade brasileira é hierárquica) está correta, embora haja importantes diferenças de região, escolaridade, gênero, etc. Como a mentalidade hierárquica está fortemente ligada à escolaridade, o autor previu que com a expansão da educação, a sociedade tenderia a ser mais igualitária.[4]