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Augusto Ruschi
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Augusto Ruschi (Santa Teresa, 12 de dezembro de 1915 – Vitória, 3 de junho de 1986) foi um agrônomo, ecologista e naturalista brasileiro.
Augusto Ruschi | |
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Augusto Ruschi. Foto do Projeto Arca de Noé | |
Nome completo | Augusto Ruschi |
Nascimento | 12 de dezembro de 1915 Santa Teresa, ES |
Morte | 3 de junho de 1986 (70 anos) Vitória, ES |
Cônjuge | Claide (primeira esposa)
Marilande (segunda esposa) |
Ocupação | Engenheiro Agrônomo, Biólogo, ecologista naturalista, indigenista |
Principais trabalhos | Aves do Brasil, Beija Flores do Espírito Santo, Beija flores do Brasil, Fitogeografia do Estado Espírito Santo, Orquídeas do Espírito Santo, Agroecologia |
Prémios | Prémio Jabuti 1987 |
O interesse pelo estudo de plantas e animais, desde a infância, permitiu que conhecesse a fundo diversos ramos da biologia, tornando-se respeitado especialista em beija-flores e orquídeas do Brasil. Foi Professor Titular da UFRJ e pesquisador do Museu Nacional, porém, sua produção técnico-científica tem sido contestada na atualidade. Por força de suas pesquisas, também deixou grande coleção de fotografias e produziu inúmeros desenhos científicos. Ajudou no combate a pragas na agricultura, na implantação de diversas reservas ecológicas, como o Parque Nacional do Caparaó, e na divulgação das maravilhas da natureza. Montou duas instituições científicas, a saber: o Museu de Biologia Professor Mello Leitão (MBML) e a Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi (EBMAR).
Figura polêmica, defensor atuante e notório do meio ambiente, envolveu-se em várias disputas públicas com empresas e autoridades pela preservação ambiental, destacando-se o conflito com o Governador do Espírito Santo, Élcio Álvares, em 1977, a respeito da instalação de uma fábrica de palmito na Reserva Biológica de Santa Lúcia. Foi também pioneiro no combate ao desmatamento da Amazônia e antecipou a respeito dos efeitos deletérios do plantio monocultural de eucalipto e do uso de agrotóxicos, entre outros problemas ambientais contemporâneos.
Sua notável contribuição para o ambientalismo e para as ciências, expressa em suas ações e em seus mais de 400 artigos e mais de 20 livros científicos, foi consagrada através do respeito que granjeou entre os estudiosos de sua época e de muitas homenagens que recebeu em vida e postumamente. Em 1994, através de lei federal, foi-lhe concedido o título de Patrono da Ecologia no Brasil, sendo também um dos ícones mundiais da proteção ao meio ambiente. Contudo, em anos recentes seus métodos e conclusões têm levantado críticas, sendo acusado de fraude e plágio.