Atentado em Istambul em 2022
atentado em Istambul, Turquia, em 2022 / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O atentado em Istambul em 2022 ocorreu em 13 de novembro de 2022, quando uma explosão aconteceu na Avenida İstiklal, no distrito de Beyoğlu, em Istambul, Turquia, às 16h20, horário local (UTC+3).[2][3] Segundo o governador de Istambul, Ali Yerlikaya, o atentado deixou seis mortos e pelo menos 81 feridos. Uma mulher que deixou uma sacola na avenida é a principal suspeita do ataque. No dia seguinte nenhum grupo terrorista tinha reivindicado a responsabilidade do atentado.[4][5]
Atentado em Istambul em 2022 | |
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Avenida İstiklal em 2019 | |
Local | Istambul, Turquia |
Coordenadas | 41° 02′ 06″ N, 28° 58′ 52″ L |
Data | 13 de novembro de 2022 16h20 (UTC+3) |
Arma(s) | artefato explosivo improvisado |
Mortes | 6 |
Feridos | 81 |
Responsável(is) | Partido de União Democrática (de acordo com a Turquia)[1] |
No dia seguinte, o Ministro do Interior, Süleyman Soylu, suspeitou que o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e o seu ramo sírio, o Partido de União Democrática (PYD), estivessem por trás do ataque, e anunciou a prisão do homem-bomba e, no mínimo, outras quarenta e seis.[6] Ele afirma que o ataque foi ordenado da cidade sírio-curda de Kobanî.[1][6]
Segundo as autoridades turcas, o suspeito admitiu ter recebido a "ordem" do "PKK-YPG-PYD". O governo turco considera oficialmente a milícia curda síria YPG (Unidades de Proteção Popular) e o seu braço político PYD (Partido da União Democrática), como ramos do PKK, o que justificou várias ofensivas militares turcas na Síria em 2016, 2018 e 2019[7].
O PKK envia as suas condolências às vítimas e diz que não levou a cabo o ataque e que foi uma encenação turca para justificar um ataque a Kobane. As dúvidas aumentam à medida que a imprensa turca revela que o irmão do principal suspeito detido, Ahlam Al-Bashir, é um membro de alto nível do Exército Nacional Sírio, uma coligação de grupos rebeldes apoiada por Ankara, e que a alegada terrorista está ela própria ligada à Brigada Sultão Murad, um grupo jihadista pró-turca que luta contra as milícias curdas na Síria.[8]
Alegando estar a agir como retaliação pelo ataque, a Turquia começou a bombardear regiões curdas na Síria e no Iraque a 20 de Novembro, matando dezenas de pessoas.[8]