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Atentado contra Jair Bolsonaro
Atentado cometido contra o capitão reformado e político brasileiro Jair Bolsonaro / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Em 6 de setembro de 2018, o então deputado federal Jair Bolsonaro sofreu um atentado durante um comício que promovia sua campanha eleitoral para a presidência do Brasil. Enquanto era carregado em meio a uma multidão de apoiadores, o deputado sofreu um golpe de faca na região do abdômen desferido por Adélio Bispo de Oliveira.[1]
Atentado contra Jair Bolsonaro | |
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Jair Bolsonaro no momento em que é esfaqueado | |
Local | Rua Batista de Oliveira, esquina com Rua Halfeld Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil |
Coordenadas | 21° 45′ 38,6″ S, 43° 20′ 49″ O |
Data | 6 de setembro de 2018 15:40 (UTC-3) |
Tipo de ataque | Tentativa de assassinato |
Alvo(s) | Jair Bolsonaro |
Arma(s) | Faca |
Mortes | 0 |
Feridos | 1 |
Responsável(is) | Adélio Bispo de Oliveira |
Motivo | O autor citou teorias de conspiração políticas e disse ter agido a mando de Deus. |
Imediatamente após o ataque, Bolsonaro foi levado à Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, onde foi constatado que o esfaqueamento havia causado três lesões no intestino delgado e uma lesão em uma veia do abdômen que gerou uma forte hemorragia.[2] Mesmo com a gravidade dos ferimentos e com uma grande perda de sangue,[3] o presidenciável conseguiu sobreviver. Ao todo, Bolsonaro realizou quatro cirurgias relacionadas aos danos causados no atentado.[4]
Adélio foi preso em flagrante pela Polícia Federal e conduzido para a delegacia central da cidade.[5] Após investigação, a polícia concluiu que Adélio agiu sozinho no crime, sem ser orientado por um mandante.[6] Em junho de 2019, a prisão preventiva de Adélio foi convertida em uma internação por tempo indeterminado na penitenciária federal de Campo Grande no Mato Grosso do Sul.[7] A faca utilizada no atentado foi coletada pela Polícia Federal e atualmente está em exposição no museu da corporação em Brasília.[8]
O atentado tem sido usado para a transmissão de teorias conspiratórias, tanto por apoiadores quanto críticos de Bolsonaro,[9] e até pelo próprio político.[10]