At Long Last Love
filme de 1975 dirigido por Peter Bogdanovich / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
At Long Last Love (Amor, Eterno Amor, no Brasil; At Long Last Love, em Portugal)[1][2] é um filme escrito, produzido e dirigido por Peter Bogdanovich e estrelado por Burt Reynolds e Cybill Shepherd, num elenco que incluía também Madeline Kahn, Duilio Del Prete, John Hillerman, Eileen Brennan e Mildred Natwick. Lançado em 1 de março de 1975, o musical foi um fracasso entre o público (recuperando apenas um quarto do dinheiro nele investido) e entre os críticos.
At Long Last Love | |
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At Long Last Love (PRT) Amor, Eterno Amor (BRA) | |
Estados Unidos 1975 • cor • 118 min | |
Gênero | comédia musical |
Direção | Peter Bogdanovich |
Produção | Peter Bogdanovich Frank Marshall |
Roteiro | Peter Bogdanovich |
Elenco | Burt Reynolds Cybill Shepherd |
Idioma | inglês |
Utilizando dezesseis canções de Cole Porter, muitas das quais não haviam sido ouvidas por anos, especialmente em suas versões completas com letras adicionais que eram raramente usadas,[3] o filme de época conta a história de dois casais que vivem os dilemas dos amores correspondidos e não-correspondidos na Nova Iorque da década de 1930. Foi uma tentativa do diretor, Peter Bogdanovich, de fazer uma homenagem aos musicais de Hollywood da mesma época retratada.[4]
Lançado em uma época em que os musicais hollywoodianos não conseguiam muito retorno, At Long Last Love não foi exceção, mas ficou particularmente marcado por tentar reinventar a própria produção padrão de um musical, fazendo com que os atores cantassem as músicas ao vivo, no lugar de apenas dublarem faixas pré-gravadas em um estúdio de gravação. Devido ao seu fracasso, o diretor chegou a publicar uma carta aberta aos leitores de diversos jornais e revistas dos Estados Unidos, numa tentativa de se "desculpar" com o público. Além disso, o filme não teve um lançamento em home video em larga escala por quase quarenta anos, sendo lançado apenas em Blu-ray em 2013, numa "versão definitiva do diretor" que restaurava sequências deixadas de lado quando o filme foi originalmente lançado.
Entre as principais críticas negativas estavam a de John Simon, da revista Esquire, que chamou At Long Last Love de "o pior musical desta — ou de qualquer outra — década" e do crítico brasileiro Luiz Carlos Merten, da coluna "Sem Categoria" do jornal O Estado de S. Paulo, que o chamou de "o musical mais antimusical do cinema". Por outro lado, Roger Ebert defendeu o filme, chamando-o de "uma peça de entretenimento [...] impecavelmente estilosa". Na história de Hollywood, o filme ficou, no entanto, marcado como uma péssima produção, sendo citado em diversas listas de piores filmes já produzidos.