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A Associação Americana de Psicologia (em inglês American Psychological Association - APA) é uma organização que representa a psicologia nos Estados Unidos da América e no Canadá. Tem por volta de 150 mil membros, sendo a maior do gênero do mundo.
Fundação |
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Tipo | |
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Domínios de atividade | |
Sede social | |
País | |
Língua | |
Língua de trabalho |
Fundador |
G. Stanley Hall (en) |
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President of the American Psychological Association |
Norman B. Anderson (en) |
Afiliação | |
Website |
(en) www.apa.org |
A APA foi fundada em 1892 por 26 membros, na Universidade de Clark. Primeiramente foi presidida por G. Stanley Hall. Tem representações nos estados estadunidenses e províncias canadenses.
A APA tem grupos de trabalho que emitem declarações políticas sobre vários assuntos de importância social, incluindo o aborto, os direitos humanos, o bem-estar dos detidos, o tráfico de seres humanos, os direitos dos doentes mentais, testes de QI, esforços de mudança de orientação sexual e igualdade de gênero.[1]
A APA foi fundada em julho de 1892 na Universidade Clark por um pequeno grupo de cerca de 30 homens; em 1916 tinha mais de 300 membros.[2] O primeiro presidente foi G. Stanley Hall. Durante a Segunda Guerra Mundial, a APA fundiu-se com outras organizações psicológicas, resultando numa nova estrutura divisional. Dezenove divisões foram aprovadas em 1944; as divisões com mais membros eram as divisões clínicas e de pessoal (agora aconselhamento). De 1960 a 2007, o número de divisões aumentou para 54.[3] Hoje a APA é afiliada a 60 associações estaduais, territoriais e provinciais canadenses.[4]
Em agosto de 2007, a imprensa americana revelou o envolvimento da APA no Programa de técnicas avançadas de interrogatório (Enhanced Interrogation Techniques, em inglês).[5] Depois de documentos revelados mostrarem o apoio da APA, incluindo o de Gerald P. Koocher ao programa de tortura da CIA, membros notáveis como a psicóloga e autora Mary Pipher,[6] cortaram vínculos com a APA e devolveram prêmios em repúdio ao apoio dado ao programa.[7]
Ninguém jamais foi processado ou responsabilizado pelo Programa de tortura da CIA, eufemisticamente chamado de Programa de técnicas avançadas de interrogatório[8] da CIA, autorizado através de pareceres legais de advogados do governo americano[9][10] e criado por médicos e psicólogos muitos dos quais membros da American Psychological Association (APA),[11][12] sob orientação de psicólogos militares,[13][14] entre eles Bruce Jessen e James Mitchell, considerados os pais do programa.[15][16] O Programa foi revelado em parte pela repórter Jane Mayer em seu livro Best-seller de 2008 e premiado como um dos melhores livros de não ficção de 2008,[17] The Dark Side: The Inside Story of How The War on Terror Turned into a War, disponível em inglês no Google Books.[18][19]
Em Abril de 2014, foi publicado pelo The Washington Post[20] parte de um relatório do Senado americano sobre o Programa de Tortura da CIA, criado e executado desde os primeiros anos do Governo de George Bush.[21][22] O relatório concluiu que a CIA enganou o público sobre a extensão de seus abusos de prisioneiros e sobre inteligência adquirida como resultado. Os senadores que avaliaram o Programa de Tortura da CIA, concluíram que o chamado Programa de técnicas avançadas de interrogatório da CIA, ao contrário do que a agência havia divulgado, não produziu informações confiáveis ou úteis sobre qualquer atividade terrorista, incluindo qualquer informação que levou à descoberta e morte de Osama bin Laden. Um oficial americano que viu parte do relatório disse: "A CIA descreveu programa de tortura como a obtenção de inteligência única, caso contrário, inalcançável que ajudou a atrapalhar os planos terroristas e salvar milhares de vidas...Isso foi verdade? A resposta é não".
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