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cineasta e actor português (1924-2001) Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Artur Francisco da Cunha Semedo (Arronches, 2 de Novembro de 1925 — Lisboa, 8 de Fevereiro de 2001) foi um cineasta e actor português[1][2][3].
Artur Semedo | |
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Nome completo | Artur Francisco da Cunha Semedo |
Nascimento | 2 de fevereiro de 1925 Arronches, Portugal |
Nacionalidade | português |
Morte | 8 de fevereiro de 2001 (75 anos) |
Ocupação | Cineasta e actor |
Cônjuge | Maria José (1946 - divórcio) |
Segundo de quatro filhos de António Tavares Semedo e de sua mulher Germana Amélia de Oliveira e Cunha, de Arronches. Conclui o liceu em Portalegre, transferindo-se para Lisboa onde é aluno do Colégio Militar (1936). Frequenta o Curso de Biologia da Universidade de Coimbra, acabando por ingressar no Conservatório Nacional de Teatro (1949) onde lhe é atribuído o Prémio Eduardo Brazão. Actor, empresário teatral, realizador e produtor televisivo, foi homenageado pela Sociedade Portuguesa de Autores em 2002, a título póstumo.
Participou em filmes como Os Saltimbacos (1951) e Nazaré (1952) de Manuel Guimarães; Duas Causas (1953), Vidas sem Rumo (1956), Perdeu-se um Marido (1957) e A Maluquinha de Arroios (1970) de Henrique Campos;[carece de fontes] Chaimite (1953) de Jorge Brum do Canto;[4] Sofia e Educação Sexual (1974), O Funeral do Patrão (1976) e Saudades para D. Genciana (1986) de Eduardo Geada; A Confederação (1978) de Luís Galvão Teles; O Estado das Coisas (1982) de Wim Wenders; A Estrangeira (1983) de João Mário Grilo; Rosa de Areia (1989) de António Reis e Margarida Cordeiro; No Dia dos Meus Anos (1992) de João Botelho.
Na televisão integrou o elenco de variadas sitcoms e séries (1987 - Humor de Perdição, 1980 - Le Comte de Monte-Cristo e Retalhos da Vida de Um Médico, 1961 - As Aventuras de Eva, 1960 - A Lena e o Carlos).
Cineasta, realizou mais de cinco longas-metragens (1991 - Um Crime de Luxo, 1987 - O Querido Lilás, 1986 - O Barão de Altamira, 1978 - O Rei das Berlengas, 1974 - Malteses, Burgueses e às Vezes..., 1956 - O Dinheiro dos Pobres).
No Brasil, Semedo trabalhou em alguns filmes, entre eles (1964 - Viagem aos Seios de Duília e Crônica da Cidade Amada de 1965 no episódio O Homem que se Evadiu).
Artur Semedo foi casado com a atriz Maria José, com quem teve António Semedo em 1950[5]. Conhecido também usar uma luva preta, o ator perdeu a sensibilidade da mão direita quando uma taça de vidro se quebrou, devido ao calor dos projetores, durante as filmagens de Sofia ou a Educação Sexual de Eduardo Geada [3]. É tio do político do Bloco de Esquerda João Semedo, tendo levado muitas vezes o sobrinho aos jogos do Benfica, clube desportivo pelo qual era grande aficcionado[6].
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