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político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Antônio de Queirós Teles,[1] segundo barão e visconde com grandeza e primeiro e único conde de Parnaíba,[2] (Jundiaí, 16 de agosto de 1831 — Campinas, 6 de maio de 1888) foi um proprietário rural e político brasileiro.
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Antônio de Queirós Teles | |
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Conde de Parnaíba | |
Nascimento | 16 de agosto de 1831 |
Jundiaí, Província de São Paulo, Império do Brasil | |
Morte | 6 de maio de 1888 (56 anos) |
Campinas, Província de São Paulo, Império do Brasil | |
Sepultado em | Itu |
Cônjuge | Rita M'bcy Tibiriçá Piratininga |
Descendência | Ana de Queirós Tibiriçá Jessia de Queirós Morais Joana de Queirós Morais João Tibiriçá Teles Hercília de Queirós Morais Zenaide de Queirós Tales Sálvio de Queirós Teles Adalberto Queirós Teles Celina de Queirós Teles Maria de Queirós Teles Geny de Queirós Teles Vasco De Queirós Teles Antonio de Queirós Teles |
Pai | Antônio de Queirós Teles, 1º barão de Jundiaí |
Mãe | Ana Leduína de Moraes Leme |
Oitavo filho do barão de Jundiaí e de Ana Leduína de Morais e irmão do barão do Japi, Joaquim Benedito de Queirós Teles[3] e da segunda baronesa de Jundiaí, Ana Joaquina do Prado Fonseca.[4]
Casou-se em 13 de junho de 1854 em Itu com Rita M'bicy Tibiriçá Piratininga (Itu, 28 de abril de 1841 - São Paulo, 26 de fevereiro de 1901), filha de João Tibiriçá Piratininga e Maria Antonia Camargo, sendo tia de Jorge Tibiriçá Piratininga. Com ela teve treze filhos, dentre os quais o engenheiro Antônio de Queirós Teles Júnior.
Formou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, onde matriculou-se em 1850, havendo se formado em 1854, tendo iniciado a carreira de advogado em Itu. Em 1855 iniciou na sua carreira de político, tendo sido eleito à assembleia provincial por três biênios, de 1856 a 1861. Ocupou a presidência de Itu. Seu mais alto cargo foi o de presidente da Província de São Paulo, de 26 de abril a 16 de julho de 1886 e de 26 de julho de 1886 a 19 de novembro de 1887.
Sempre se mostrou preocupado e interessado no tema da imigração e colonização do interior da província. A Hospedaria de Imigrantes da capital de São Paulo, foi construída e inaugurada sob a presidência do Conde de Parnaíba, em execução da Lei nº 56, de 21 de março de 1885, destinada a receber os imigrantes procedentes do estrangeiro ou de outros Estados da União.
Foi também presidente da Companhia de Estradas de Ferro Mogiana de 1873 a 1886.
Somente em novembro e dezembro de 1887 tomou parte da reunião dos lavradores paulistas para estabelecerem um prazo máximo de 3 anos para a libertação dos escravos. Esse prazo foi compreendido pelos abolicionistas de São Paulo como uma afronta. Até então, durante a presidência da província de São Paulo, Parnaíba havia colaborado intensamente para a repressão às fugas de escravos, assim como às atividades abolicionistas. Nesses momentos finais da existência do cativeiro, os conflitos entre escravocratas e abolicionistas intensificaram-se em todo o Império, marcados, principalmente, pela orientação política repressora do então gabinete presidido pelo Barão de Cotegipe (1885-1888).
Seus títulos nobiliárquicos recordam a chegada do caminho de ferro da Mogiana às cercanias do Rio Parnaíba, cidade de Santana de Parnaíba, São Paulo. Foi Comendador da Ordem da Rosa.
O título de Barão foi-lhe concedido em 31 de dezembro de 1880, tendo sido elevado a Visconde, com Grandeza, em 7 de maio de 1887 e a Conde em 3 de dezembro de 1887 (D. Pedro II).
Faleceu em virtude da febre amarela, contraída no Rio de Janeiro, onde havia ido acompanhar um filho que seguia para a Europa. Foi sepultado em Itu.
Homenageado em Jundiaí com a Rua Conde de Parnaíba e com a Escola de Educação Conde de Parnaíba, uma das mais antigas escolas públicas da cidade, em Itu/SP com uma praça e em Conchal/SP com uma rua.
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