André Ventura
político português / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
André Claro Amaral Ventura (Algueirão - Mem Martins, Sintra, 15 de janeiro de 1983)[2][3] é um jurista, professor universitário, político português e ex-comentador desportivo português. Atualmente, desempenha as funções de Presidente do Partido CHEGA, Conselheiro de Estado e Deputado à Assembleia da República Portuguesa.
A neutralidade deste artigo foi questionada. |
André Ventura | |
---|---|
André Ventura em 2024 | |
Presidente do Partido CHEGA | |
Período | 9 de abril de 2019 até à atualidade |
Conselheiro de Estado de Portugal | |
Período | 19 de junho de 2024 até à atualidade |
Eleito pela Assembleia | XVI da República Portuguesa |
Deputado à Assembleia da República pelo Distrito de Lisboa | |
Período | 25 de outubro de 2019 até à atualidade |
Legislaturas | XVI da República Portuguesa; XV da República Portuguesa XIV da República Portuguesa |
Vereador da Câmara Municipal de Loures | |
Período | 23 de outubro de 2017 até 26 de outubro de 2018 |
Dados pessoais | |
Nome completo | André Claro Amaral Ventura |
Nascimento | 15 de janeiro de 1983 (41 anos) Algueirão - Mem Martins, Sintra, Portugal |
Nacionalidade | Portuguesa |
Alma mater | Universidade de Cork (PhD) Universidade Nova de Lisboa (LL.M.) [1] |
Partido | CHEGA (2019-presente) PSD (2001-2018) |
Religião | Catolicismo Romano |
Profissão | Professor de Direito |
Nas eleições autárquicas de 2017, foi candidato do PSD à Câmara Municipal de Loures, onde foi eleito vereador, tendo renunciado ao cargo em 2018. Foi candidato à Presidência da República Portuguesa nas eleições presidenciais de 2021, tendo ficado em terceiro lugar.[4]
Ventura define-se como "liberal a nível económico, nacionalista e conservador".[5] Defende ainda uma revisão constitucional para reduzir o número de deputados, a criação da pena de castração química ou física a condenados por crimes de violação ou abuso sexual de menores, a prisão perpétua, a limitação dos cargos de primeiro-ministro e ministro a quem tiver nacionalidade portuguesa originária, a eliminação dos limites materiais da revisão da própria Constituição ou retirada do termo "república" na referência a Portugal. Defende ainda várias alterações ao código penal, como um aumento da moldura para o dobro para crimes por corrupção ativa e passiva,[6] e agravamento de penas para crimes como violação, homicídio, terrorismo, tráfico de pessoas, o crime de incêndio florestal, o crime de propagação de doença,[7] e o fim à prescrição dos crimes.[8]
As suas posições políticas são vistas por parte da comunicação social portuguesa, assim como por alguns políticos, comentadores políticos, e académicos, como de extrema-direita, sendo assim considerado o primeiro deputado dessa índole com um lugar na Assembleia da República desde a Revolução dos Cravos.[9] Muitas das suas declarações sobre temas sociais são categorizadas pelos mesmos como anticiganistas, islamofóbicas, xenofóbicas e machistas.
Desde julho de 2024, é membro do Conselho de Estado, eleito pela Assembleia da República, em representação do CH, para a XVI Legislatura (2024-2028).[10]