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Alfaro Vive ¡Carajo!
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A Alfaro Vive, Carajo (AVC) (em português: Alfaro Vive, Caralho!) foi uma organização de esquerda subversiva no Equador, classificada como terrorista pelo governo de León Febres Cordero.[1][2][3] Existiu entre os anos 1983 e 1991. O grupo realizou diversas ações armadas ao longo de sua existência. Foi formado em algum ponto nos anos 1970, a princípio sem se militarizar.
¡Alfaro Vive, Carajo! | |
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Datas das operações | 1983 - 1991 |
Líder(es) | Ricardo Arturo Jarrín Jarrín |
Motivos | Criação de um estado socialista na República do Equador |
Ideologia | Socialismo Revolucionário, Nacionalismo de esquerda |
Espectro político | Extrema-esquerda |
Aliados | M-19, Movimento Revolucionário Túpac Amaru |
Inimigos | Governo do Equador |
A organização se declarava abertamente de esquerda, porém não marxista, e se identificava com a coalizão Izquierda Democratica (ID). Seu nome fazia referência ao ex-presidente e líder da Revolução Liberal Eloy Alfaro, e o grupo recebeu atenção nacional ao, em 1983, roubar de um museu espadas que Alfaro havia usado. Supunha-se que lideranças do grupo tinham ligações com Cuba, Líbia e Nicarágua, e a organização em si era ligada a outras guerrilhas latino-americanas;[4] Em particular, o grupo constituía, juntamente com o M-19 e o Movimento Revolucionário Túpac Amaru, um grupo de operações conjuntas chamado “Batalhão América”.