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futebolista brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Alex Dias de Almeida (Rio Brilhante, 26 de maio de 1972) é um ex-futebolista brasileiro que atuava como atacante.
Alex Dias em 2017 | ||
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Alex Dias de Almeida | |
Data de nascimento | 26 de maio de 1972 (52 anos) | |
Local de nascimento | Rio Brilhante, Mato Grosso do Sul, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Altura | 1,75 m | |
Pé | destro | |
Apelido | Atacante Pantaneiro | |
Informações profissionais | ||
Clube atual | aposentado | |
Posição | atacante | |
Clubes profissionais1 | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1991–1994 1995 1996–1998 1999–2001 2001–2002 2002–2003 2003–2004 2004 2005–2006 2006 2007 2008 2008 2009 2009 2009 2010 2010 2012 2015 |
Remo Boavista Goiás Saint-Étienne Paris Saint-Germain Saint-Étienne Cruzeiro Goiás Vasco da Gama São Paulo Fluminense Goiás Brasiliense CRAC Mixto Vila Nova Pelotas America Aparecidense Fernandópolis |
16 (1) 73 (18) 54 (28) 28 (3) 29 (6) 8 (0) 41 (22) 58 (31) 49 (11) 44 (13) 7 (4) 15 (0) 6 (6) 4 (1) 15 (2) 12 (4) 4 (1) 8 (0) 1 (0) | 37 (17)
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Conhecido como "Atacante Pantaneiro", teve passagens por clubes como Remo, Goiás, Saint-Étienne, Paris Saint-Germain, Vasco da Gama, São Paulo, Fluminense, dentre outros. Artilheiro nos times em que passou, tinha como característica a velocidade e os dribles rápidos. Foi o vice-artilheiro do Campeonato Brasileiro de 2004, com 22 gols.[1]
Nascido em Rio Brilhante, Mato Grosso do Sul, Alex Dias começou a jogar futebol com sete anos, no Águia Negra, clube de sua cidade. Alex de família humilde, teve muitas dificuldades no início. Até treinar era complicado, devido aos poucos recursos que o clube tinha. Ainda com sete anos, perdeu a irmã, que tinha apenas quatro. Junto com seus pais, Vilmar Nunes e Seila Maria Dias de Souza, passaram pôr momentos complicados.
Jogou no Águia Negra até os 16 anos, quando veio tentar a sorte em Campo Grande e começou a jogar no Comercial. Durante dois anos, quando teve que servir o exército, Alex deu uma parada no futebol profissional, e atuou somente no quartel. O jogador, então, passaria pôr mais um drama: seu pai viria a falecer. Alex, apesar de abalado, nunca pensou em desistir, pois queria dar uma melhor condição de vida a sua mãe.
Então com 19 anos, ganhou uma grande chance; Elenílton, um amigo que gostava do seu futebol, o convidou para ir a Belém, jogar no Remo. Alex foi e atuou por lá durante três anos como profissional. O jogador visitava sua mãe, Seila, apenas nas férias de fim de ano, mas sempre se telefonavam. Só que a distância iria aumentar, pois se transferiu para o Boavista de Portugal, passagem rápida, menos de um ano, voltou para o Brasil e atuou no Goiás, pôr quatro anos.
Apareceu a oportunidade de voltar a Europa, recebeu uma proposta do Saint-Étienne da França, aceitou.
Passou momentos complicados devido à cultura francesa, sua mãe mandava comida brasileira, teve até aulas de francês. Apesar do início difícil, lá formou pela primeira vez uma dupla com o compatriota Aloísio. Em seguida começou a poder receber as visitas da mãe e passou quase cinco anos na França, atuando também pôr um ano no Paris Saint Germain (novamente ao lado do amigo Aloísio).
Aos 30 anos, retornou ao Brasil em 2003, sendo contratado pelo Cruzeiro. Mesmo atuando pouco e sendo reserva, fez parte da equipe que conquistou o Campeonato Brasileiro.
Em 2004, Alex Dias ou também como era chamado "Alex Pantaneiro" estourou, jogando mais uma vez pelo Goiás. Foi vice-artilheiro do Brasileirão, com 22 gols, o que lhe rendeu, uma transferência para o Vasco da Gama, do Rio de Janeiro.
No Cruzmaltino, o jogador fez dupla de ataque com nada menos que Romário, e teve seu nome gritado no Maracanã. Já em 2005, marcou 19 gols no Campeonato Brasileiro.[2]
Alex Dias era o grande favorito para finalmente terminar na artilharia daquele ano, mas uma lesão acabou afastando o jogador até o final do competição.[2] Mesmo tendo se contundido e perdido muitas partidas, o jogador ficou a três gols da artilharia, que foi de Romário, com 22 gols. No final do ano, por conta de salário atrasados e uma proposta do São Paulo, o atacante teve uma saída conturbada e deixou a equipe do dirigente Eurico Miranda.
Alex foi contratado pelo São Paulo em fevereiro de 2006. O jogador entrou com uma ação para poder se transferir, devido a desentendimentos quanto ao recebimento de atrasados; contudo, a justiça deu ganho de causa ao Vasco da Gama. Sendo assim, o caso acabou sendo solucionado com a transferência de Alex Dias para o Tricolor Paulista, clube pelo qual o atacante declarou ser torcedor.[3]
No entanto, sua passagem foi marcada por altos e baixos, com o jogador relegado ao time reserva e chegando a ser apenas a quinta opção para o ataque. Apesar da reserva, sagrou-se campeão do Campeonato Brasileiro.
Sem espaço no São Paulo, Alex Dias acertou com o Fluminense em dezembro de 2006.[4] O jogador chegou a ter boas atuações no ano de 2007, recuperando a boa fase dos tempos de Vasco. No dia 30 de junho, o experiente atacante marcou um gol histórico. No clássico contra o Botafogo, Alex Dias abriu o placar aos 27 minutos do primeiro tempo, após driblar o goleiro Júlio César e balançar as redes no ângulo. Era o primeiro gol da história do Estádio Olímpico João Havelange, popularmente batizado como Engenhão. Pelo feito, Alex foi presenteado com o Troféu Valdir Pereira, uma homenagem a Didi, autor do primeiro gol do Maracanã.[5]
Apesar de ter sido um dos dois artilheiros do clube carioca na conquista da Copa do Brasil, deixou o Tricolor das Laranjeiras desprestigiado pelo técnico Renato Gaúcho.
Em 2008, foi a mais badalada contração do Goiás do técnico Caio Júnior. Ainda assim, não correspondeu ao esperado e teve seu contrato rescindido antes do fim da temporada.
Alex Dias foi contratado e apresentado pela equipe do CRAC dia 8 de janeiro, para fazer parte do elenco que disputou o Campeonato Goiano de 2009.
Em seguida passou pelo Mixto, do Mato Grosso, para a disputa da Série C.[6]
Após deixar o Mixto, acertou com o Vila Nova em agosto de 2009, chegando para atuar na Série B.[7]
Jogou pelo Pelotas na disputa do Campeonato Gaúcho de 2010.
Em 19 de junho de 2010, foi anunciado como novo reforço do America-RJ. Porém, em novembro, após o clube ser eliminado da Copa Rio, o atacante foi dispensado.
Aos 38 anos, foi anunciado como novo reforço do Aparecidense-GO no dia 8 de dezembro de 2011.
Em março de 2015, aos 42 anos, assinou pelo Fernandópolis, onde jogou a quarta divisão do Campeonato Paulista.
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