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futebolista argentino Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Alejandro Javier Sabella (Buenos Aires, 5 de novembro de 1954 – Buenos Aires, 8 de dezembro de 2020) foi um treinador e futebolista argentino que atuou como meio-campista.[3]
Sabella em 2012 | |||||||||||||||
Informações pessoais | |||||||||||||||
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Nome completo | Alejandro Javier Sabella | ||||||||||||||
Data de nasc. | 5 de novembro de 1954 | ||||||||||||||
Local de nasc. | Buenos Aires, Argentina | ||||||||||||||
Nacionalidade | argentino | ||||||||||||||
Morto em | 8 de dezembro de 2020 (66 anos) | ||||||||||||||
Local da morte | Buenos Aires, Argentina | ||||||||||||||
Altura | 1,71 m | ||||||||||||||
Pé | destro | ||||||||||||||
Apelido | El Mago[1] Pachorra[2] | ||||||||||||||
Informações profissionais | |||||||||||||||
Posição | meio-campista | ||||||||||||||
Função | treinador | ||||||||||||||
Clubes profissionais | |||||||||||||||
Anos | Clubes | Jogos (golos) | |||||||||||||
1974–1978 1978–1980 1980–1981 1982–1985 1985–1986 1987–1988 1988–1989 |
River Plate Sheffield United Leeds United Estudiantes Grêmio Ferro Carril Oeste Irapuato |
76 (8) 27 (2) 149 (10) 62 (5) 27 (2) 31 (0) | 118 (11)|||||||||||||
Seleção nacional | |||||||||||||||
1983 | Argentina | 8 (0) | |||||||||||||
Times/clubes que treinou | |||||||||||||||
2009–2011 2011–2014 |
Estudiantes Argentina |
40 | 97|||||||||||||
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Última atualização: 3 de fevereiro de 2015 |
Como técnico, conquistou a Copa Libertadores de 2009 no comando do Estudiantes[4] e foi vice-campeão da Copa do Mundo de 2014 com a Seleção Argentina. Após o Mundial realizado no Brasil, não assumiu mais nenhuma equipe. Embora tenha recebido vários convites ainda naquele ano, Sabella viu sua saúde piorar a partir de 2015 e não conseguiu retornar ao trabalho no futebol.
Começou no River Plate em 1974, onde demonstrou boa técnica individual no meio-de-campo e um futebol de passes curtos. Largou o curso de Direito para dedicar-se ao clube, mesmo sendo normalmente relegado ali em favor do já ídolo Norberto Alonso, que ocupava a mesma posição. Um ano após o debute, esteve na equipe que quebrou em dose dupla o jejum de dezoito anos sem títulos vivido pelos millonarios: o River foi campeão tanto do Nacional quanto do Metropolitano, os distintos torneios que dividiam o Campeonato Argentino na época.[5] Entre 1974 e 1978, atuou num total de 133 partidas pelo clube de Núñez, com 12 gols marcados.[5] Ele ainda conquistou outro título argentino, em 1977.
A concorrência com Alonso fez com que Sabella fosse vendido ao Sheffield United, sendo um dos primeiros argentinos a atuarem na Grã-Bretanha.
Foi anunciado como novo reforço do Leeds United no dia 8 de maio de 1980, pelo valor de 400 mil euros. Disputou apenas uma temporada no clube, onde atuou em 23 partidas e marcou dois gols.
Em dezembro de 1981 voltou ao seu país natal para jogar no Estudiantes, onde foi bicampeão seguido, emendando o Metropolitano 1982 com o Nacional 1983.
Atuou no Grêmio entre 1985 e 1986 e foi duas vezes campeão gaúcho.[6] Fez 60 jogos com a camisa da equipe brasileira e marcou cinco gols.
Aposentou-se em 1989, passando a compor comissões técnicas.
Foi assistente de Daniel Passarella quando este treinou a Seleção Argentina, Seleção Uruguaia, Parma, Monterrey, River Plate e Corinthians.[7]
Na breve passagem na comissão técnica do clube brasileiro, Sabella demonstrou comunicar-se satisfatoriamente em português e possuir conhecimento sobre o futebol brasileiro, revelando sua admiração por Roberto Rivellino.[8][9]
Sua estreia como treinador ocorreu no Estudiantes, em março de 2009, quando substituiu Leonardo Astrada.[10] Levou a equipe aos títulos da Copa Libertadores da América, vencendo o Cruzeiro na final,[11] e do Apertura de 2010.
Foi efetivado como treinador da Seleção Argentina no dia 6 de agosto de 2011, no lugar de Sergio Batista.[7] Nas Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 2014, classificou a equipe em primeiro lugar. Já na fase de grupos da Copa do Mundo, sua equipe contou com o brilho do craque Lionel Messi e obteve o primeiro lugar do Grupo F com folga — os argentinos estrearam vencendo a Bósnia por 2–1, superaram o Irã por 1–0 e venceram a Nigéria por 3–2. A Albiceleste enfrentou a Holanda de Louis van Gaal na semifinal, vencendo-a somente na disputa por pênaltis, após empate de 0–0 no tempo normal e na prorrogação.[12] Na final, porém, a Argentina foi derrotada pela Alemanha por 1–0, com gol de Mario Götze na prorrogação.[13]
Sabella deixou o cargo após a Copa, apesar do desejo da AFA para que permanecesse.[14] Foi muito questionado pela mídia e pelos torcedores argentinos por jamais ter convocado o atacante Carlos Tévez durante a sua passagem.[15][16]
Sabella morreu no dia 8 de dezembro de 2020, aos 66 anos.[17][18] Ele estava internado no Instituto Cardiovascular, em Buenos Aires, após apresentar um quadro de arritmia.[19]
Clube | Jogos | Vitórias | Empates | Derrotas | Aproveitamento |
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Estudiantes | 97 | 58 | 21 | 18 | 59,79% |
Argentina | 40 | 25 | 10 | 5 | 62,50% |
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