Acusação federal de Donald Trump
processo do 45.º presidente dos Estados Unidos por obstruir a contagem formal das cédulasd e votos / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
United States of America v. Donald J. Trump (em português, Estados Unidos da América contra Donald J. Trump) é um processo criminal federal pendente contra Donald Trump, o 45.º presidente dos Estados Unidos, em relação à sua suposta participação em tentativas de anular as eleições presidenciais de 2020 e, mais especificamente, sua conduta durante o ataque ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021.[1]
Este artigo ou se(c)ção trata de um processo judicial recente ou em curso. |
United States v. Trump | |
---|---|
Corte | Tribunal Distrital dos Estados Unidos no Distrito de Columbia |
Código ECLI | 1:23-cr-00257-TSC |
Acusação |
|
Juízes | Tanya S. Chutkan (juíza distrital) |
Trump questionou os resultados da eleição presidencial de 2020, alegou que a fraude eleitoral ocorreu por meio de cédulas pelo correio e tentou diretamente anular os resultados da eleição por meio de uma conspiração na qual seriam instalados eleitores pró-Trump. Trump pressionou o então vice-presidente Mike Pence a contar esses eleitores. O Departamento de Justiça abriu uma investigação em janeiro de 2022 sobre a trama, expandindo-a para abranger os eventos de 6 de janeiro. Em novembro de 2022, o procurador-geral Merrick Garland nomeou Jack Smith para liderar uma investigação especial sobre os eventos de 6 de janeiro e uma investigação do FBI sobre a manipulação de documentos do governo feita por Trump.[2]
Em 1 de agosto de 2023, um grande júri indiciou Trump no Tribunal Distrital dos Estados Unidos no Distrito de Columbia por quatro acusações: conspiração para defraudar os Estados Unidos, obstrução de um processo oficial relacionado à certificação dos resultados eleitorais em 6 de janeiro de 2021, conspiração para obstruir um processo oficial e conspiração contra direitos.[1][2] A acusação mencionou seis co-conspiradores não identificados.[1][3] Foi a primeira acusação contra um presidente sobre ações durante o mandato.[4] Trump compareceu a uma audiência em 3 de agosto, onde se declarou inocente.[5]