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Acidente nuclear
evento que tenha levado a consequências significativas para as pessoas, o meio ambiente ou a instalação / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Os acidentes nucleares envolvem dispositivos nucleares e materiais radioativos. Em alguns casos uma contaminação radioativa acontece, mas em muitos casos o acidente envolve uma fonte selada ou uma pequena libertação de radioatividade, enquanto a radiação direta é grande. Devido à confidencialidade do governo e da indústria, nem sempre é possível determinar com certeza a frequência ou a extensão de alguns eventos no início da história da indústria nuclear. Nos dias atuais, acidentes e incidentes que resultem em ferimentos, mortes ou séria contaminação ambiental tenderiam a ser melhor documentados pela Agência Internacional de Energia Atómica, organização que contudo tem sido acusada de promover a energia nuclear e minimizar os seus perigos.[1]
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Um acidente nuclear e de radiação é definido pela Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) como "um evento que teve consequências significativas para as pessoas, o ambiente ou a instalação". O principal exemplo de um "acidente nuclear grave" é aquele em que o núcleo de um reactor é danificado e são libertadas quantidades significativas de isótopos radioactivos, tais como no desastre de Chernobyl em 1986 e no desastre nuclear de Fukushima em 2011.
Devido à diferente natureza dos eventos, é preferível dividi-los em acidentes “nucleares” e "de radiação”. Um exemplo de acidente nuclear pode ser aquele no qual o núcleo do reator é danificado, tal como em Three Mile Island, enquanto um acidente de radiação pode ser um evento de acidente de Medicina Nuclear, onde por exemplo um trabalhador derruba a fonte de radiação (a substância radioativa: o radionucleotídeo) num rio. Estes acidentes de radiação, tais como aqueles envolvendo fontes de radiação, como os radionucleotídeos usados para a elaboração de radiofármacos, frequentemente têm tanta ou mais probabilidade de causar sérios danos aos trabalhadores e ao público quanto os bem conhecidos acidentes nucleares, possivelmente porque dispositivos de Tomografia por emissão de positrões (PET), a cintilografia e a radioterapia (braquiterapia), designadamente, estão presentes em muitos dos hospitais e o público em geral desconhece seus riscos. Foi o caso, por exemplo, do acidente radiológico de Goiânia, Brasil.[2][3]
Acidentes de radiação são mais comuns que acidentes nucleares, e são frequentemente de escala limitada. Por exemplo, no Centro de Pesquisa Nuclear de Soreq, um trabalhador sofreu uma dose que era similar à mais alta dose sofrida por um trabalhador no local do acidente nuclear de Chernobil no primeiro dia. Porém, devido ao fato de que a fonte gama não era capaz de passar o invólucro de concreto de dois metros de espessura, ela não foi capaz de ferir muitos outros.
A significância de acidentes nucleares pode ser avaliada usando a Escala de Eventos Nucleares da Agência Internacional de Energia Atómica.
A Comissão Nuclear Reguladora dos Estados Unidos registra relatórios de incidentes em instalações regulamentadas. Esta agência usavam em 2006 uma taxonomia de quatro níveis para classificar os incidentes reportados:
- notificação de evento não-usual;
- alerta;
- emergência na área da instalação;
- emergência geral.
Nem todos os eventos relatados constituem acidentes. Incidentes que ameacem a operação normal ou a segurança da instalação podem ser relatados, mas não resultam na liberação de radiatividade.
O Departamento de Energia dos Estados Unidos usa uma classificação similar para eventos ocorridos no ciclo de combustível e instalações de propriedade do governo que são monitoradas, portanto, pelo Departamento de Energia em vez da Comissão Nuclear Reguladora.
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