Abderramão I
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Abderramão ibne Moáuia ibne Hixame ibne Abedal Maleque ibne Maruane (Abd ar-Rahman ibn Mu'awiya ibn Hixam ibn Abd al-Malik ibn Marwan), melhor conhecido somente como Abderramão I ou Abdarramão I, (em árabe: عبد الرحمن; romaniz.: Abd ar-Raḥman/Abderrahman; Damasco, março de 731 – Córdova, 30 de setembro de 788) foi um membro da dinastia omíada, emir de Córdova entre 756 e 788 e fundador do Emirado de Córdova e de uma dinastia muçulmana que governou grande parte da Península Ibérica durante quase três séculos. Os muçulmanos chamaram à região da Península sob o seu domínio de Alandalus.[1]
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Abderramão I | |
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Estátua de Abderramão I. Almuñécar, Espanha | |
Emir de Córdova | |
Reinado | 756-788 |
Consorte | Hulal |
Antecessor(a) | Título novo |
Sucessor(a) | Hixame I |
Nascimento | março de 731, perto de Damasco |
Morte | 30 de setembro de 788, em Córdova |
Dinastia | Omíadas |
Pai | Moáuia ibne Hixame |
Mãe | Concubina berbere |
Filho(s) | Solimão Omar Hixame I Abedalá |
Ficou conhecido como "O Falcão de Coraixe".[2] O estabelecimento de um governo no Alandalus por Abderramão (r. 756–788) representou uma ruptura do restante do Império Islâmico, que era governado pelos Abássidas. A situação interna do emirado não permitiu que Abderramão I dirigisse as habituais incursões militares aos territórios cristãos do norte. O seu reinado de trinta e dois anos transcorreu entre lutas internas para sufocar a resistência do emir anterior, Iúçufe Alfiri e dos seus filhos, dos partidários sírios, abássidas e berberes que viviam na Península.