O ARC Antioquia foi o líder da variante colombiana (denominada classe Antioquia) da classe Vouga de dois contratorpedeiros construídos durante a década de 1930 para a Armada Nacional República de Colômbia. Originalmente encomendados pela Marinha Portuguesa, foram adquiridos pela Colômbia ainda em construção. O Antioquia foi desequipado em 1960 e posteriormente sucateado.
ARC Antioquia | |
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Armada Nacional da Colômbia | |
Proprietário | Marinha da Colômbia |
Fabricante | Yarrow |
Lançamento | 10 de maio de 1933 |
Comissionamento | 24 de fevereiro de 1934 |
Descomissionamento | 25 de outubro de 1960 |
Estado | Desmontado |
Características gerais | |
Tipo de navio | Contratorpedeiro |
Classe | Vouga |
Deslocamento | 1.239 t |
Comprimento | 98,5 m |
Boca | 9,4 m |
Calado | 3,4 m |
Propulsão | 3 caldeiras Yarrow |
- | 33 000 cv (24 300 kW) |
Velocidade | 36 nós (67 km/h) |
Autonomia | 5.400 milhas náuticas (10.000 km) a 15 nós (28 km/h) |
Armamento | 4 canhões de 120 mm 3 canhões antiaéreos de 40 milímetros 2 tubos de torpedo quádruplos de 533 mm 2 lançadores de carga de profundidade; suprimento de 12 cargas 20 minas |
Tripulação | 147 |
Design e características
Os navios da classe Vouga foram projetados pela construtora naval britânica Yarrow e foram baseados no Ambuscade, um protótipo de contratorpedeiro construído para a Marinha Real Britânica em 1926 pela Yarrow.[1] Tinham 98,45 metros de comprimento total e 93,57 metros entre perpendiculares, com boca de 9,45 metros e um calado de 3,35 metros. O navio deslocava 1 239 toneladas em carga padrão e 1 588 toneladas em plena carga.[2]
Os Vouga eram movidos por duas turbinas a vapor Parsons-Curtis, cada uma acionando um eixo propulsor usando vapor fornecido por três caldeiras Yarrow. As turbinas, com potência nominal de 33 mil cavalos, destinavam-se a dar uma velocidade máxima de 36 nós (67 quilômetros por hora). Os contratorpedeiros carregavam óleo combustível suficiente para dar a eles um alcance de 10 mil quilômetros a quinze nós (28 quilômetros por hora).[2]
O armamento era semelhante aos contratorpedeiros contemporâneos da Marinha Real, com um armamento de quatro canhões de 120 milímetros Vickers-Armstrong Mark G, e três canhões antiaéros Mark VIII de 40 milímetros. Eram equipados com dois tubos de torpedo quádruplos de 533 milímetros, enquanto dois lançadores de carga de profundidade e 12 cargas de profundidade constituíam o armamento antissubmarino dos navios. Até 20 minas podem ser transportadas. O complemento dos navios consistia em 147 oficiais e soldados.[2]
Referências
Bibliografia
- Griffith, Frank G. (1988). «Cover Photo and Miscellaneous comments». Warship International. XXV (2): 116. ISSN 0043-0374
- Roberts, John (1980). «Portugal». In: Chesneau. Conway's All the World's Fighting Ships 1922–1946. New York: Mayflower Books. pp. 396–398. ISBN 0-8317-0303-2
- Whitley, M. J. (1988). Destroyers of World War Two: An International Encyclopedia. Annapolis, Maryland: Naval Institute Press. ISBN 0-87021-326-1
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