Árabes israelenses
visão geral dos cidadãos árabes étnicos do Estado de Israel / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Os árabes israelenses (português brasileiro) ou árabes israelitas (português europeu) (conhecidos também como israelenses/israelitas árabes ou, oficialmente, como cidadãos árabes de Israel[3] são os árabes ou povos falantes do árabe que possuem a nacionalidade israelense e que não são judeus.[4][5]
Árabes israelenses عرب إسرائيل (العرب الإسرائيليون) ערבים אזרחי ישראל | |||
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População total | |||
2 065 000 | |||
Regiões com população significativa | |||
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Línguas | |||
Árabe e hebraico | |||
Religiões | |||
Islamismo 83% (a maioria sunita), cristianismo 8.5% e druzismo 8.3%[1] |
Os cidadãos árabes compõem cerca de 20% da população de Israel. A maioria identifica-se como palestina, em termos de nacionalidade, e israelense em termos de cidadania.[6] Existem pesquisas que indicam que a maioria absoluta dos árabes israelenses preferiria continuar como cidadãos do Estado de Israel a se tornar cidadãos de um futuro Estado palestino.[7][8][9] Muitos cidadãos árabes possuem laços, incluindo familiares, com palestinos vivendo na Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jordânia, Síria e Líbano. Existe também cada vez uma ênfase maior à cidadania israelense entre os beduínos do Negev,[10] e os drusos; estes, por exemplo, já participam do serviço militar, compulsório a todos os cidadãos israelenses de origem judaica.[11][12] bem como um pequeno contingente de beduínos.[13]
Alguns casos especiais são os árabes que vivem em Jerusalém Oriental e nas Colinas de Golã, ocupadas e administradas por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, de 1967. Os residentes de Jerusalém Oriental tornaram-se residentes permanentes de Israel pouco depois da guerra; embora possuam carteiras de identidade israelenses, apenas alguns fizeram o requerimento da cidadania do país, ao qual têm o direito, e a maioria deles ainda mantém lanços com a Cisjordânia.[14] No entanto, como residentes permanentes, podem votar nas eleições municipais de Jerusalém - embora apenas uma pequena porcentagem o faça. A maioria dos residentes das Colinas de Golã é composta por drusos, que são considerados residentes permanentes sob a Lei das Colinas de Golã, de 1981; poucos deles, no entanto, aceitaram a cidadania israelense, e a imensa maioria deles ainda se considera cidadãos da Síria.[15]