Thomas Georg Driendl
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Thomas Georg Driendl (Munique, Alemanha, 2 de abril de 1849 - Niterói, Rio de Janeiro, fevereiro de 1916) foi um pintor, decorador, restaurador , arquiteto e professor alemão que viveu no Brasil.
Thomas Georg Driendl | |
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Nascimento | 2 de abril de 1849 Munique |
Morte | fevereiro de 1916 Niterói |
Cidadania | Brasil, Império Alemão |
Ocupação | arquiteto, restaurador, pintor, gravurista |
Passou a maior parte de sua vida no Brasil, onde constituiu família e produziu a maior parte de seu acervo artístico. Suas obras, trabalhos, imagens e retratos eram em sua grande maioria de gênero e assuntos religiosos.
Thomas Driendl foi educado pelos jesuítas de Lanterach, no estado de Baviera, localizado no sudeste da Alemanha, para seguir a carreira comercial.[1] Mas, a sua vocação para a pintura era evidente, a pinacoteca de Munique era a sua maior atração, onde passava horas copiando quadros e desenhos, até tornar-se um membro da Academia.[2]
Ganhava destaque como retratista, pela sua facilidade em reproduzir e feição espiritual dos seus modelos. A arquitetura era também seu ponto forte, realizando a maior parte de deus trabalhos nesta área, como alguns prédios do Rio que foram construídos sob sua direção. Seguindo a mesma base, a escultura também não lhe era estranha, tendo trabalhado por algum tempo em uma faculdade de Medicina como modelador de cera de peças anatômicas.[2]
Foi integrante do Grupo Grimm, grupo com sete jovens artistas que se encontravam regularmente para pintar nas praias e arredores da cidade de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, sob orientação do artista alemão Georg Grimm (1846 - 1887). O conjunto era formado pelos pintores Antônio Parreiras (1860 - 1937), Garcia y Vasquez (1859 - 1912), França Júnior (1838 - 1890), Francisco Ribeiro (1855 - 1900), Castagneto (1851 - 1900) e Caron (1862 - 1892), além Thomas Georg Driendl, com posição de destaque no grupo e que por vezes substituía o mestre Georg Grimm.[3]
Os relatos indicam que Thomas Driendl era um artista simpático, mantendo sempre bom relacionamento com outros artistas, dos quais não poupava elogios, quando eles os mereciam. Além dos integrantes do Grupo Grimm, o pintor alemão mantinha um bom convívio com artistas como Belmiro de Almeida, Henrique Bernardelli, Eliseu Visconti, João Batista da Costa, Latour e Raul Paderneiras, cujas características tipicamente nacionais agradavam Driendl.[2]