Revolução Cultural Líbia
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A Revolução Cultural ou Revolução Popular na Líbia foi um período de mudança política e social, radicalização e opressão na Líbia. Iniciou com a declaração oficial de uma revolução cultural em 15 de abril de 1973 e continuou até pelo menos setembro de 1974, quando a independência de ação dos Comitês Populares foi reduzida pela direção nacional do Conselho do Comando Revolucionário. Em um sentido mais amplo, chegou à sua conclusão no estabelecimento do "estado das massas" de Muammar Gaddafi ("Jamahiriya") em 1977.
A revolução cultural foi apresentada pelo governo como um período de democratização, da introdução da lei sharia e da espontânea mobilização popular contra as cinco ameaças identificadas para o poder do povo: o comunismo, o conservadorismo, o capitalismo, o ateísmo, e a Irmandade Muçulmana.
Na prática, a revolução cultural marcou o início da marginalização de outros líderes políticos e religiosos da Líbia e a concentração de poder nas mãos do próprio Gaddafi[1], além do início da primeira onda de "terror verde" contra adversários de Gaddafi.