Revolução Bolivariana
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A Revolução Bolivariana é um processo político na Venezuela que foi liderado pelo presidente venezuelano Hugo Chávez, fundador do Movimento da Quinta República e mais tarde do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV). A Revolução Bolivariana tem o nome de Simón Bolívar,[1] um líder revolucionário venezuelano e latino-americano do início do século XIX, proeminente nas guerras de independência hispano-americanas ao alcançar a independência da maior parte do norte da América do Sul do domínio espanhol. De acordo com Chávez e outros apoiadores, a Revolução Bolivariana busca construir uma coalizão interamericana para implementar o bolivarianismo, o nacionalismo e uma economia estatal; modelo político-econômico batizado como “socialismo do século XXI”.[2]
Revolução Bolivariana | |
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Milícia Nacional Bolivariana da Venezuela, em Caracas, Venezuela, em 5 de Março de 2014, durante aniversário da morte de Hugo Chávez. | |
Nome nativo | Revolución Bolivariana |
Nome em português | Revolução Bolivariana |
Data | 2 de fevereiro de 1999 – presente |
Local | Venezuela |
Tema | Erradicação da pobreza e estabelecimento do socialismo do século XXI na Venezuela |
Causa | Presidências de Hugo Chávez e Nicolás Maduro |
Detratores chamaram o movimento de Chavismo, e seus apoiadores de Chavistas, com os opositores sendo anti-Chavistas.[3] A ideologia, seguindo seu patrono Bolívar, também visa unir os povos sul-americanos de língua espanhola para formar uma grande confederação pan-americana.[1] O conceito de bolivarianismo foi exportada para a Bolívia, com o anúncio do então presidente Evo Morales declarando organizar "sua revolução bolivariana". O presidente equatoriano Rafael Correa também declarou publicamente ser bolivariano "como Chávez".[4][5]
Segundo Chávez, a Venezuela precisa "transcender o capitalismo" através do socialismo.[6] Uma de suas primeiras medidas foi aprovar, mediante referendo, a Constituição de 1999. Em seu 57º aniversário, ao anunciar que estava em tratamento de câncer, Chávez declarou que havia mudado o slogan da Revolução Bolivariana de "Pátria, socialismo ou morte" para "Pátria e socialismo. Nós viveremos e sairemos vitoriosos".[7]
Após a morte de Chávez em 2013, a revolução entrou em declínio social e a situação política e econômica na Venezuela se deteriorou rapidamente.[8]